PREFÁCIO

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No meio de todos os sentimentos do mundo, entre a dor, o desespero, o êxtase e tantos outros, o amor é o mais lindo, mais dolorido e com certeza o mais confuso. Amar pode ser como um piquenique no parque durante a primavera, vendo o pôr do sol em um sábado enquanto lê um bom livro em boa companhia ou pode ser como bater o dedinho do pé no sofá.  O amor salva, desafoga, devolve o ar mas seria inocência, excesso de otimismo ou pura ilusão não dizer também que o amor vez ou outra destrói, sufoca, rouba o oxigênio. O amor perfeito é irreal até porque em minha humilde opinião o amor de fato nada mais é que admirar a imperfeição, é não permitir que esse sentimento o destrua, é respirar ar puro em cada segundo que o amor permitir. Apesar da imperfeição, somente esse sentimento tão ambíguo é capaz de nos proporcionar o ápice da felicidade e do prazer, é amando que damos nossas melhores risadas e escrevemos as melhores poesias. Apenas amando notamos cada momento bom e o apreciamos como se fosse o último, as vezes é. Que todos possamos amar enquanto vivermos e vivenciar cada experiência que o amor pode nos trazer, que todos os dias sejam como um piquenique na primavera e que a dor dure apenas alguns segundos, que o ápice da felicidade seja rotina e que se for para ter o ar roubado, que seja um sacrifício de amor, como em Romeu e Julieta.

Com amor, Julieta.Onde histórias criam vida. Descubra agora