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Robin era novo.
Matar ele seria bastante interessante
- Estava me esperando? - Robin perguntou sentando do meu lado
Fingir estar apaixonado por ele.
- Oque aconteceu com a sua mão? - Ele perguntou continuando o beijo
- Cala a boca - Eu disse
- Eu não tenho um celular
- Okay.
- Eu o quebrei
- Okay.
- Foi de propósito
- Okay.
- Não da pra ligar pra min
- Okay - dei uma pausa - Eu também não tenho celular
- Sério?
- Sim - disse - Eu odeio celular
Eu sabia que gente apaixonada saía juntas
- Que sair? Num encontro? Comigo?
Robin havia dito "sim"
- Oque vão querer? - a garçonete perguntou
- É sério?! - Robin perguntou surpreso - Aqui é uma das melhores lanchonetes da Inglaterra?
- Sim - a garçonete disse - Oque irão querer?
- Bom, eu quero sorvete napolitano, hambúrguer, batata frita, panqueca de morango, e suco de laranja
- Mais que baita fome! - A garçonete riu
- E a porra de uma colher mais
- Perdão? - a garçonete falou desacreditada
- Para ele
- Se você utilizar esse tom de voz comigo irei pedir para se retirar com seu namorado da lanchonete
- Tudo bem, me desculpe
- Já chega Marvin! - a velha gritou
- Sim, vá chamar o Marvin - Robin disse - E ver se faz o Marvin trazer meu sorvete napolitano, sua vaca - Robin disse, pegando sua mochila e se retirando da lanchonete
Deixando a tal Marvin e a velha surpresas
- Thau Marvin!
Percebi que Robin é problemático.
[...]
- Essa cidade é a mais chata do planeta terra - Robin disse
- Sim, talvez
- Todo mundo é tão babaca
- Você é babaca? - ele perguntou parando de andar
- Não - respondi olhando para ele
- Aquela é a única pessoa legal nessa cidade de merda - ele falou olhando para uma senhora - Ela deve ter uma história - ele disse - Talvez ela fosse uma espiã ou fez 15 abortos na época que era ilegal
- Sério?
- Tanto faz - ele disse - Vamos ir na sua casa? - Ele perguntou
Oque me fez maginar ele jogado no chão coberto de sangue
