⚠️⚠️ A história a seguir contém violência, homofobia e morte. Se por acaso, esses forem assuntos te deixem desconfortável, peço que escolha outras obras minhas que são desprovidas desse tipo de questão. Obrigado por me acompanharem e boa leitura!!
Reencarnação
Em um vilarejo, dentro de um Reino governado por um homem de sangue Real que, por sua vez, seguia à risca, fazia de tudo para agradar aos ricos e deixar os pobres ainda mais pobres. Devido a isso, os vilarejos, mesmo distantes dentro do próprio Reino, eram simples e viviam quase sem esperança, pois recebiam as sobras do que seu Rei enviava e quanto mais longe do Castelo, menos suprimentos recebiam, as sobras iam para o Vilarejo A, o que sobrasse desse povo, ia para os outros, sempre inspecionados pelos guardas.
Park Jimin era mais um maltrapilho daquele lugar, mas era trabalhador, igual a todos: acordava às quatro da manhã com sua mãe e fazia os pães, assim, abriria às seis para quem podesse comprar e quem não podia, deixava para uma próxima, mesmo que a situação fosse precária, embora a de todo mundo ali fosse igual.
Na mesma rua, do outro lado, um senhor de idade e seu filho trabalhavam arduamente no seu bar, passado por gerações de Jeon's, enquanto Jimin acordava às quatro, Jeon Jungkook dormia às quatro e acordava ainda pela manhã, pois a tarde e noite eram para esperar os soldados, outros aldeões, nômades ou algum viajante.
O bar era o local que mais ganhava dinheiro, não era o bastante para tornar alguém rico, entretanto era o suficiente para que os panos das roupas não ficassem rasgados, os Jeon's eram bem quistos, não tinham muito, mas o que tinham, dava até para considerá-los classe baixa enquanto o restante não seria nenhuma. Apesar de serem da mesma vila, o filho do dono do bar e o filho da padeira nunca haviam se visto, seus horários nunca batiam, estavam sempre com algo para fazer.
No entanto, o Universo estava cuidando para que eles se conhecessem e para a alegria daquele povo, o Rei estava doente e se ele falecesse, a sua filha viria ao trono e todos sabiam que ela era benevolente, a única que lutava pelo povo, entrando em várias desavenças com o pai e se isso acontecesse, todos os cidadãos teriam outra vida.
Nada adiantou para o Rei, nem todos os médicos mais inteligentes acharam uma cura para Hanseníase, não a tempo do governante sobreviver e tinha a Peste Negra em vigor, atingindo a China, por sorte, estavam longe.
Não haviam muitos coreanos ali, porém uma boa soma vivia naquela vila russa, muitos buscaram abrigos em vários lados da Europa, pois seu governo obrigava seus filhos a se alistarem e a Rússia só deixava sangue russo ser um soldado. Apesar de não irem para a Guerra, Jimin e o barman cresceram em um reinado ruim, embora no seu Reino também tivesse.
Assim que a Majestade veio a óbito, todos os vilarejos comemoraram e no instante em que a Rainha, uma mês depois da morte de seu pai, foi coroada, as coisas em cada pequena vila começaram a melhorar, especialmente nos suprimentos, agora tinham mais comes e bebes e por esse motivo, fizeram uma fogueira no meio de cada rua, as pessoas cantavam e dançavam ao lado da fogueira.
Enquanto Jungkook e o genitor vendiam bebidas numa barraca perto da fogueira, Jimin dançava igual um cigano com um pano, ele estava brincando com as crianças mas chamou a atenção do mais novo dos Jeon's.
— Devias ir lá com ele, criança. Vá, eu fico aqui por hoje! – Disse Jeon Jae-In e seu menino assentiu, tirando o avental de couro e deixando-o na cadeira, assim que o fez, correu para perto de Park, sem saber iniciar uma conversa.
— Oi! Sou Jungkook! – Falou o caçula do dono do bar, estendendo a mão para o garoto mais bonito daquela festa.
— Oi! Você é o filho do Jae-In não é? É tão parecido com ele! – Park se aproximou, dando um abraço como se fossem amigos há anos e Jun o retribuiu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nossa Segunda Vida
FanfictionDois jovens de uma pequena Vila se apaixonam em um tempo cheio de preconceito e prestes a ser devastado pela maior pandemia da época: a Peste Negra. No entanto, Afrodite, sem qualquer interferência de seus poderes, viu essa essa história de amor flu...