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Que merda!

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Que merda!

Estou tendo que me arrumar para mais um desses comprimissos onde a familía tem que aparentar estar unida.

Não me leve a mal, eu amo a minha familía, mas ser obrgiada a ir para essas festas é horrível. A comida é sempre péssima, o papo pior ainda. Sem falar de ter que ficar horas se arrumando, e na parte de ter que fingir estar feliz ou interessado em conversar com essas pessoas.

A única parte verdadeiramente boa disso tudo é quando os meninos me levam pra beber escondido no fundo do salão ou no jardim, ja que se meu pai descobrir que estou bebendo é bem capaz dele botar todos para fora da casa só para me passar um sermão.

E sabe oque é pior? Tem um novo joador no time do meu pai, um que eu ainda não tive o prazer de conhecer, e Pedri, um dos meus melhores amigos, está tentando me juntar com ele.

Qualquer menina de 17 anos estaria nas nuvens com isso, e apesar de eu ser uma adolescente normal, nada acima da média, eu odeio. Acho que o principal motivo delas gostarem disso e eu não é porque eu sei a parte ruim que vem junto, e não foi uma escolha minha, é simplesmente uma obrigação.

-Lua querida-ouço a voz do meu pai.

-Sim papai?

-Tome um bano, a maquiadora e cabeleleira chegarão em 30 minutos-diz aparecendo na porta do meu quarto.

-Sabe oque é pai? eu fiquei gripada de repente sabe, acho que não vou poder ir-digo fazendo uma carinha de cachorro abandonado e uma pequena tosse.

-Ah meu amor, isso não vai funcionar dessa vez, vamos, pro banho, já.

-Tudo bem, mas eu vou poder beber esse ano?-novamente uso a carinha de cachorro pidão, e por mais que eu vá beber independente de sua resposta, não quero mais me esconder.

-Não, você só tem 17 anos, mas prometo que ano que vem poderá-dizevindo em minha direcão e deixando um beijo no topo da mina cabeça.

Ótimo, só mais um ano.

-Agora para de enrrolar e vai tomar banho Luana.

-Estou indo-falo levantando da cama e revirando os olhos.

-Te amo princesinha-papai diz saindo do quarto.

-Também te amo papai-respondo com um sorrisoinho.

Resolvi não inssistir para não ir, odeio essas festas, porém sei o quanto meu pai ama esse time, e o quanto ele fica feliz quando ve que me dou bem com seus joadores.

Entro no chuveiro e penso em várias formas de esconder a bebida sem que ninguém perceba. Meu pai descobrir é uma coisa, ele ficaria com raiva e eu provavelmente ficaria de castigo. Mas se a mídia descobrir minha vida acabou, demorei anos para construir a imagem de filha perfeitinha para o mundo não me encher o saco, se essa máscara cair eu estou fudida.

La pareja perfecta - Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora