Xangô ⛰️⚒️🔥

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Xangô é uma entidade (Orixá) bastante cultuada pelas religiões afro-brasileiras, considerado deus da justiça, dos raios, dos trovões e do fogo, além de ser conhecido como protetor dos intelectuais.

Comparado com outras divindades, Xangô seria o equivalente a Zeus, para os gregos, Tupã, para os Tupi-Guarani, Júpiter, na mitologia romana, ou Odin, para os escandinavos.

Este orixá é considerado o mestre da sabedoria, gerando o poder da política e justiça. Os crentes em sua existência recorrem à ela para resolver problemas relacionados com documentos, estudos, trabalhos intelectuais e etc.

Etimologicamente, Xangô é uma palavra de origem iorubá, onde o sufixo "Xa", significa "senhor"; "angô" (AG + NO = "fogo oculto") e "Gô", pode ser traduzido para "raio" ou "alma". Assim sendo, "Xangô" significaria "senhor do fogo oculto".

De acordo com a lenda, Xangô era o rei de Òyó - região que hoje é a Nigéria - e possuía um caráter autoritário e violento, além de ser extremamente viril, atrevido, vaidoso e justiceiro. Conhecido por praticar uma justiça dura, justa e cega, como uma rocha - que aliás é outro elemento que o representa: a rocha.

A umbanda e o candomblé, religiões de origem afro-brasileira, possuem celebrações e cultos em homenagem à Xangô, considerado filho Yemanjá e casado com outras três divindades: Iansã, Oxum e Obá.

O "Machado de Xangô" ou Oxé, é o símbolo principal de Xangô. A arma é um machado de duas lâminas que, quando os seus "filhos" (pessoas que dentro dos cultos da umbanda e candomblé incorporam o espírito de Xangô) estão em transe, carregam com as mãos.

Os orixás são ancestrais divinizados pelo candomblé, religião trazida da África para o Brasil, durante o século XVI, pelo povo iorubá. Entre os vários orixás, além de Xangô, estão Ogum, dono do ferro e do fogo, defensor da lei e da ordem, abre caminhos e vence as lutas, protegendo os mais fracos; Exu, é o senhor do princípio e da transformação, é a figura mais importante da cultura iorubá, o guardião das aldeias e cidades. No entanto, na religião cristã ele é confundido com Satanás, um deus maligno, que se ocupa de semear a discórdia entre os seres humanos.

No Brasil, cada orixá foi associado a um santo da Igreja Católica, em uma prática que ficou conhecida por sincretismo religioso. Xangô é sincretizado como São Jerônimo, Santa Bárbara e São Miguel Arcanjo.

Kaô kabecile!!!

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