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Porra!
Acordei atrasado hoje nesse carai.
Nem dormir direto essa noite. Fui me deitar já era quase três da madrugada.
Só troquei de roupa rapidamente, e bebi um pouco de café. E sai de casa.
Hoje eu tenho que resolver uns assuntos pessoais e ainda preciso ir para o casarão. Tem um cara preso lá. Ele estava infiltrado no casarão buscando informações, e eu preciso descobrir prá quê ou prá quem. Os caras que ficam lá no casarão já tentou fazer ele falar mas, aquela peste não falou porra nenhuma. E depois que eu resolver os problemas, eu mesmo vou lá. Se aquele cara não falar, é tiro na testa mesmo. Quero nem saber.
🍷
4° facada na coxa do cara e esse bota não me falou nada.
- HAAAAAA
Que cara mais barulhento.
- Fala logo desgraçado, se não vai ser pior. -Falei passando a ponta da faca em seu pescoço.
- Vai pro inferno - Falou e cuspiu no meu sapato.
Há não.
Esse cara tá achando que eu estou brincando com ele, só pode.
- Certeza que não vai falar nada?
- NÃ... HAAAAA - Gritou após eu enfiar a faca com tudo na sua coxa por cima dos outros cortes.
- FALA PORRA!! - Gritei e ameacei acertar sua barriga com a faca.
- PARA! PARA!
- E então, vai falar? - Parei em sua frente.
Ele só concordou com a cabeça e ficou em silêncio por um tempo.
- Fala logo!
- Tá, tá bom .... foi o Lorenzo que me mandou aqui.
Humm...
- Que Lorenzo?
Só conheço um Lorenzo relacionado à máfia.
- Da Irlanda.
Sabia!
- Desgraçado. - Praguejei.
- O quê ele queria descobrir?
- Tudo. Ele quer saber tudo. Ele quer à máfia italiana pra ele.
Sou obrigado a rir disso.
- Aí aí, ele acha mesmo que vai conseguir ter posse da máfia italiana, logo á melhor, e mais perigosa máfia de todo o mundo?
- Ele soube que vocês estavam com pouco armamentos e queria agir contra vocês, bom, tentar pelo menos.
Observei um pouco a feição do homem à minha frente todo ensanguentado.
Ele ficou em silêncio até eu me virar de costas pra ele e andar.
- Vai me deixar ir? - Ele pergunta.
- Hum.....Não, não, prefiro você morto. Sabe como é.
Sem demorar muito, peguei minha arma na cintura e atirei em sua testa, respingando sangue pelo local e em minha roupa.
Me virei para um dos meus homem e falei:
- Se livra do corpo e manda limpa isso aqui. - Me referi ao local.
Sai do casarão, entrei no meu carro partindo pra casa.
Já era quase oito da noite. E eu só queria me deitar.
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