Twice Love- Seddie - Completo

Capítulo Nove.

- Então eu sou esquisita e estranha? - Cruzo os braços.

- Não. - Ele corrige rápido. - Você é incrível, eu não tinha me dado conta disso ate você me beijar naquele dia na escola. Mas eu não namorei com você por pena ou por não poder ficar com a Carly, você ficou desaparecida por três dias antes da gente te achar no manicômio. E nesses três dias eu me dei conta que eu tinha a garota mais bonita e mais legal do mundo do meu lado, e eu era muito sortudo que essa garota gostava de mim.

Senti uma sensação estranha em mim, como se algo dentro de mim derretesse como açúcar no fogo.

- Então se eu não tivesse ido para o manicômio?

- Provavelmente íamos namorar mesmo assim. - Ele me garantiu.

Mas isso está no passado, não quer dizer que ele se sente assim agora.

É melhor eu por um fim nesse assunto.

- Eu estou indo embora. - Anúncio.

Freddie abre os olhos surpreso.

- O que? Por que?

- A sua mãe tem razão Freddie, eu não posso ficar dependendo do Spencer, da Carly ou de você. Eu sou uma adulta agora e misturar os meus sentimentos não é uma boa decisão. - Digo.

- Mas você não precisa ir por causa disso. - Ele diz. - A gente pode dá um jeito, eu não quero que você vá para longe outra vez.

- Eu não vou pra longe, sou continuar em Seattle mas vou sair desta casa, ainda vamos nos ver. - Aviso.

Nem eu sei se conseguiria viver longe deles outra vez.

- Ah entendi. - Ele diz. - Mas ainda temos que conversar.

- Sobre o que Benson? - Pergunto.

- Sobre o que está acontecendo entre a gente. - Ele se aproxima e eu dou outro passo para trás. - Sam, eu sinto... Coisas quando eu te vejo.

E se aproxima mais e mais e eu me afasto ainda mais.

- Talvez seja ódio. - Digo dando outro passo para trás até encostar na parede roxo.

- Não é ódio. - Ele diz parando na minha frente. - Eu sei que você sente o mesmo por mim, consigo ver nos seus olhos.

Antes que eu pudesse pensar direito ele colocou as duas mãos na minha cintura e me puxou para si, fazendo meu corpo se chocar no meu.

Eu já não sabia se era o meu coração ou uma manada de elefantes que passeavam dentro de mim.

Levantei o olhar e encontrei seus olhos castanhos, Freddie não desviou o olhar, agora ele é um homem decidido. Não é mais aquele muleque que costumava ter medo de mim.

- Freddie. - Imploro. - Por favor não faz isso.

Vejo seus lábios subirem em um sorriso, devo confessar que é lindo também.

- O que? - Ele encostando seu nariz no meu. - Se você que eu te beije agora. Peça para parar e eu que eu paro.

Mas a história é que eu queria, Claro que eu quero.
Eu não consigo dizer não, não pra ele que tem um poder sobre o meu corpo e o meu coração.

- Pense na nossa amizade. - Digo e ele move sua cabeça para trás. Eu acho que deu certo.

Droga, porque deu certo?

- O que quer dizer? - Ele me pergunta.

- Não somos mais adolescentes Freddie, se esse jogo acabar mal, nós dois não vamos mais nos falar e nossa amizade vai acabar. É isso que você quer? - Encaro os seus olhos. - Podemos nos machucar.