Cap I

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NOTAS: eu escrevi isso baseado em uma conversa que tive com um amigo sobre Chuuya ser power bottom, fiquei com a ideia na cabeça por quase um mês até conseguir encaixar em algum contexto.





Chuuya desperta após tentar encontrar uma posição confortável onde quer que esteja deitado, seus olhos se abrem lentamente, está escuro, sua boca está incrivelmente seca, um conhecido enjoo em seu estômago e é claro, a enxaqueca. Após poucos segundos conclui que está no sofá de seu apartamento, há uma garrafa de um vinho de qualidade duvidosa vazia ao seu lado, o ruivo suspira se levantando lentamente geme com a dor nas costas, na verdade todo seu corpo dói, ele se arrasta até o banheiro deslisando a mão pelo balcão da cozinha conjugada e levando seu maço de cigarros e isqueiro consigo, seus joelhos parecem que vão lhe trair a qualquer momento. Ele não se dá ao trabalho de acender as luzes apenas se despindo e ligando a água do chuveiro para que encha a banheira simples abaixo dele, Chuuya acende um cigarro e o traga lentamente entrando na banheira, ele realmente espera que isso melhore suas dores. Recostando a cabeça na borda, Nakahara observa a fumaça que sai de seus lábios se mistura com o vapor da água quente até sumir.

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Horas mais tarde naquele dia ele se encontra sentado em frente a Mori, chefe da Máfia do Porto, tendo uma nova missão instituída. Não parece difícil, mas seu corpo ainda dói, por pura consequência de seus atos irresponsáveis da noite anterior, seus olhos inchados não passaram despercebidos a ninguém, ele parecia ter chorado por horas, os cochichos e comentários eram audíveis por todo corredor que passava, porém ninguém iria confronta-lo. Ninguém exceto Kouyou, que independente da situação sempre esteve ali por ele.

- Você está horrível, querido – começou levando uma mão ao cabelo ruivo – não dormiu de novo?

-  Como adivinhou? – ironizou se inclinando para o toque carinhoso da mulher – Eu dormi no sofa, minhas costas doem

- Dormiu ou desmaiou bebado de novo? – a mulher repreendeu-o

- Estou indo ok? – se levantou apanhando seu casaco e chapéu

- Chuuya, você estará bem com a aliança entre a Máfia e a agência?

- Hm... é claro, contanto que eu não precise trabalhar com o desperdício de bandagens de novo.

O mais baixo apenas continuou para a porta de saida, espantando o pensamento de mais algum trabalho com o homem que achou por anos que estava morto, vítima de suicídio muito provavelmente, e há alguns meses apareceu capturado pela Máfia.

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Como o esperado Chuuya concluiu seu trabalho com êxito, retornando a sala de Mori antes do anoitecer, mas é óbvio que sua boca grande de mais cedo sobre trabalhar com o outro homem havia o traído e o chefe da máfia estava apenas o informando sua nova missão.

- Porque eu? Akutagawa pode fazer isso, ou Gin, qualquer outro- o ruivo ralhou massageando a testa

- Não, você deve fazer, akutagawa poderia colocar a trégua com a ADA em risco novamente. Vocês foram parceiros, próximos pra dizer o mínimo, confio que você possa ter uma conversa quase civilizada e concluir o trabalho sem maiores problemas. – Mori viu Chuuya suspirar pesadamente.

- Certo.



Enquanto isso, Dazai, ex-mafioso e parceiro do Nakahara não estava tão diferente, saber que deveria encontrar o ruivo depois das ultimas intercorrências parecia uma ideia muito ruim, quando parceiros já não eram tão gentis ou amigáveis um com o outro o que dirá agora como inimigos, mas ele não contestava as escolhas do presidente da ADA.

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