II

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Soluço iria até a ilha dos Bersekers, pela primeira vez depois de tudo. Estava ansioso, nervoso e feliz de poder saber que Dagur e Heather estavam vivos.

- espero que eu esteja certo, você gosta do mestre estilhaço e o ataque triplo né? - acariciou a cabeça do dragão.
O cavaleiro subiu na cela do dragão, e foi até a ilha Berseker, encontrou com Dagur, e conversou com ele sobre a garota.

- Então, do nada essa menina misteriosa apareceu de novo na sua vida e você achava que ela não existia? - Dagur começou a rir. - irmão, sinto muito mas sua viagem foi perdida, não vi ninguém por lá. - bateu no ombro de soluço.

— Aí Dagur por Odin, você deve ter visto alguém. Nem que fosse só uma sensação de estar sendo observado. - suspirou fundo e passou a mão pelos cabelos.

- Irmãozinho, acho que a sensação de estar sendo observado pra mim e normal. - o ruivo riu com aquela sua risada única e inesquecível, apoiou a mão no ombro de soluço. - Mas sim, eu sentia sim, mas não devia ser nada. Provavelmente essa garota ai chegou agora.

- A cada frase sua tem que me chamar de irmão? - fechou a cara enquanto dizia e cruzou os braços. - Mas enfim, obrigado pela conversa.

- Tenho, irmão. Enfim, tenho algumas coisas pra resolver, tchau irmão. - Dagur sorriu e saiu andando até sua cabana balançando os braços.

Soluço olhou pra Banguela estressado e perguntava a si mesmo quando que achou que era uma boa ideia falar com o Dagur, mas aí ele pensou, e se ele já tivesse visto a garota, não na ilha, mas antes.

- Dagur! Espera aí. - gritou correndo atrás do ruivo.

- Eita, que foi?

- Você pode já ter visto a garota, não na ilha, mas sei lá, pela sua vida de vilão que tentava me assassinar. - cruzou os braços.

- não vou saber se eu vi se você não descrever ela, irmão. - respondeu colocando as mãos na cintura.

_ Ela é de estatura média baixa, não consigo dizer muito bem pelo fato de eu ser alto. - Dagur riu. - Olha, não é por que você é mais alto que eu, que eu sou baixo. Mas continuando. - revirou os olhos. - Tem cabelos castanhos escuros, olhos bem escuros, dentes separados e uma cicatriz, bem aqui. - Apontou para o lado esquerdo da boca, e arrastou levemente o dedo indicador medindo o tamanho da cicatriz.

- Já vi sim, quando eu tava planejando te matar. - Riu, com sua risada icônica novamente, o que fez soluço quase passar mal de raiva. - ela usava um capuz e ficava na ilha dos exilados, ela passava lá uma vez ou outra, pra visitar alguém.

- Agora sim, obrigado Dagur.

- de nada irmãozinho.

Soluço subiu na cela do seu fúria da noite e foi em direção ao domínio, pensando em como descobrir quem era aquela garota. Soluço se pegou matutando sobre isso, e nem se quer pensou ao menos em procurar a menina e perguntar o seu nome, estava quase entardecendo então o garoto decidiu ir até a floresta procurar a moça, soluço se sentia atraído pela garota, de alguma forma, precisava saber mais sobre ela, era como se tivesse um feitiço que ela fez para atrair o garoto. Soluço foi direto adentrar a floresta Seus olhos verdes e seu sorriso encantador. — ponha encantador nisso. — Sorria alegremente ao procurar a menina, quando escutou um barulho de galhos quebrando, logo olhou para a direção da onde vinha o som.

- Ei! É você? - soluço tentava enxergar ao meio das árvores e da escuridão do entardecer.

- Não sei se sou eu, mas eu estou aqui. - Deu uma risada suave enquanto passava por umas árvores ali e aqui.

- Posso conversar com você? Tenho algumas perguntas.

- Ah sr.Soluço Haddock III, o que quer saber de uma humilde garota das árvores? - riu novamente e abriu um sorriso caloroso.

- Por Thor, não me chame pelo nome todo. Falando em nomes, qual seria o da Sra. garota das Árvores, hm?

- Liv, Liv Rendäl. - cruzou os braços e se apoiou numa árvore, ainda sim, tentava esconder seu rosto. - Hoje não vai colocar uma espada flamejante no meu rosto?

- Rendäl, eu conheço esse sobrenome.. não é da família que foi morta por um Estridente há uns 18 Anos atrás? - perguntou.

- Foi, mas não morremos, apenas ficamos escondidos na floresta, depois de uns anos, ficou só eu na Floresta, meu irmão acabou sendo preso por se envolver demais com os famosos caçadores, e morreu lá mesmo, agora, sou só eu e meu dragão.

- dragão? Você tem um?

- Acha mesmo que eu viria até aqui de barco? - assoviou e um Pesadelo monstruoso Azul e com certas partes avermelhadas apareceu.

- Ótimo, Gustav, Melequento e agora você com um pesadelo monstruoso. - riu e fez a famosa mão na frente do focinho, para acariciar o dragão.

- É uma fêmea, o nome dela é Arkazar.

- O nome tem algum significado? - Soluço perguntou, ainda acariciava o dragão suavemente, com o seu sorriso encantador.

- era o nome da minha mãe. - Liv ficou meio cabisbaixa enquanto dizia, se aproximou e acariciava o dragão também.

- Sinto muito Liv.

- Obrigada Soluço, faz tempo que eu não falo com alguém, sabe, não tenho uma conversa. - começou a brincar com seu dragão, Arkazar logo foi até o Banguela e começou a brincar com ele. - Dragões tem uma facilidade pra fazer amigos, que fofo.

- Isso é verdade, bem, você está aqui a muito tempo ou..

- Eu cheguei aqui recentemente, queria ficar próxima ao Domínio pra me sentir protegida, não é fácil ficar sozinha por aí, sabe. - suspirou. - Mas agora não têm muito o por que, talvez eu volte pra Berk, ou continua vagando pelas ilhas.

- Berk talvez seja a melhor opção, caso você queira sair daqui, mas aqui é extremamente seguro, mesmo se não tiver algum caçador querendo me matar. - soluço riu - Os outros já te viram por aqui?

- Ah, e que assim...

A garota da Floresta (pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora