12 ⇝ Sinceramente, obrigada;

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— 'Tarou, o que quer dizer com isso? — Ela manteve a distância segura que imaginava entre ela e seu próprio irmão, não querendo ultrapassar a linha imaginária que limitava um surto

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— 'Tarou, o que quer dizer com isso? — Ela manteve a distância segura que imaginava entre ela e seu próprio irmão, não querendo ultrapassar a linha imaginária que limitava um surto.

— Não se faça de desentendida, Rin, você não sabe realmente quando tá errada, sempre quer tá certa e isso é chato pra caralho. — Ele reclamou revirando os olhos, a fala levemente enrolada e puxada, aquilo fez brotar uma desconfiança em Rin.

— Você ta bêbado, Rintarou? — Rin o encarou analisando o rosto dele, que tinha os olhos mais fechados e cansados. Ela desconfiava que ele estava chapado ou bêbado, de qualquer maneira aquilo era suficiente pra preocupar Rin.

— Porra, isso é irritante pra caralho. — Ele murmurou passando a mão pelo cabelo. — Você sempre fica com essa pose de perfeitinha, mas no fundo você é a mais problemática daqui...você tem surtos de raiva quando não consegue controlar as coisas e é uma depressiva de merda só porque a mamãe nunca te deu amor.

Rin o encarou atônita, ela não conseguia acreditar que era aquilo que ele queria, não conseguia acreditar que era Rintarou quem falava aquilo.

— Você nunca sabe ficar na sua e sempre se mete na minha vida, você rouba meus amigos e sempre transforma tudo ao seu redor. — Ele falou encarando ela, nem mesmo ligando pros olhares desconhecidos sobre aquela pequena briga de irmãos. — Era pra ser uma festa do time, mas você sempre muda as coisas e faz de si mesma a estrela principal...você é uma mimada que quer tudo pra você, Rin.

Rin cerrou os punhos irritada, mordendo o lábio inferior em dor e agonia puramente causada pela pessoa que ela mais ama. Uma lágrima solitária escorria pelo rosto dela, manchando a imagem imparcial que ela queria manter.

— Para, Rintarou, você tá sendo mau... — Ela respondeu quase que implorando, mas não foi suficiente.

Aos que assistiam era evidente a dor da garota, que fazia de tudo pra não desabar em lágrimas ali mesmo. Porém, o que doía não eram as palavras, era saber que era aquilo que Rintarou sempre pensou dela, ele não mentiu nenhuma vez e isso era o que machucava.

Afinal, Rintarou era exatamente igual a mãe deles.

— Tsumu, não se mete. — Osamu falou segurando o braço do irmão, que ia intervir na briga.

— O que?! Porra, Samu, ela tá quase chorando. — Ele falou enraivado. — Ele tá sendo um pau no cu com a Rin e ela não consegue fazer nada!

— Não se mete, eles são irmãos, deixe que eles se resolvam. — Osamu alertou olhando a garota, que ainda estava estática do mesmo jeito, se controlado pra não cruzar a linha. — Vai ser pior pra ela se você se meter.

— Caralho! É desse jeito que você trata a garota que gosta?! — Atsumu reclamou, pelo baixo tom ninguém mais ouviu, porém foi suficiente pra Osamu engolir em seco.

NATIONAL ANTHEM ∫ miya osamuOnde histórias criam vida. Descubra agora