Capítulo 4 - Sinta-se a vontade

121 20 5
                                    

Karol Sevilla

Já devia fazer umas sete horas que estávamos naquele avião e eu não aguentava mais. Aquilo era uma loucura sem cabimento algum!

Ruggero não podia me obrigar a casar a força. Isso não existe, não é assim que funciona. Tudo bem que o avô dele está fazendo isso com ele, mas ele tem a opção de não querer... Assim como eu!

Solto um suspiro me remexendo na cadeira mais uma vez enquanto observo Ruggero distraído lendo algum livro.

— Você está com fome, Karol? — Questionou o Malcon que estava ao meu lado. Ruggero estava a minha frente, enquanto três outras pessoas estavam nos bancos atrás de nós.

— Na verdade sim. — Concordo e Ruggero me olha— Mas minha cabeça está doendo também e eu estou desconfortável. — Falo e Malcon olha para o Pasquarelli.

— Vá arrumar alguma coisa pra ela comer!—  Malcon se levanta revirando os olhos pela ordem.— Colocamos o cinto apenas para você não se machucar enquanto dormia, podia ter falado que estavam desconfortáveis. — Ruggero diz vindo até mim e removendo os nós dos cintos.

— Eu podia não estar aqui também, mas né. — Digo e ele arqueeia as sobrancelhas — Não é porque você está sendo obrigado a se casar para tomar a empresa que eu também tenho que ser obrigada a isso. — Explico como se estivesse falando com uma criança.

— Você não vai ser obrigada a nada, Karol. — Ele diz — Você tem um período de dois meses. Vai pensar nisso, enquanto passa esse tempo comigo. Simples e prático. Se até lá, ainda quiser embora... Sinta-se a vontade. — Ele me olha seriamente no fundo dos olhos, mas antes que eu possa dizer algo, Malcon volta com uma bandeja com comida e um comprido.

....

Ruggero Pasquarelli

Karol havia caído no sono após comer, ela relaxou um pouco, mas ainda não o suficiente.

Sei que pareço louco com essa ideia, mas... A Karol foi a única a me interessar e não é de agora.

Eu lembrava dela nas festas dos meus avós, lembrava em como ela era espontânea e fazia amizade fácil, no quanto meu avô parecia adorá-la.

Quando eu a vi saindo daquela porta da escada de emergência pensei até ter visto uma miragem, já que fazia um tempo que não a via, mas ela continuava linda.

Até perguntei para o Malcon para confirmar que não estava louco.

Então foi fácil tomar a decisão. Só espero que ela entenda logo que eu preciso dela.

— O avião pousou, Ruggero. É para carregá-la ou acordar ela? — Malcon perguntou e eu o olhei. — Relaxa, cara. Não estou tentando roubar ela, só perguntei. — Falou erguendo as mãos em rendição.

— Acorda ela, precisamos passar em algumas lojas antes de irmos para casa. Até porque, ela não pode ficar com isso para sempre. — Aponto para a roupa que ela usava ou a falta de uma, já que ela só estava usando um roupão.

— Você não me deu tempo para pegar uma roupa pra ela então não reclama! — Me falou, fazendo careta e balançando a Karol.

— Hum?? — Vejo ela abrir os olhos e olhar ao redor com decepção. — Ah. Não foi um sonho. — Murmura e suspira.

— Chegamos á Italia, precisamos ir. Temos que passar em algumas lojas de roupa pra você mudar... isso que está usando! — Malcon avisa e ajuda ela a se levantar.

— Vá até o carro. Só preciso falar com o motorista do jatinho e já encontro vocês. — Falo e ele assente arrastando Karol para fora.

...

Desculpa pelo capítulo pequeno, vão ser maiores logo.

Kkkk aiai esse Ruggero só inventa gente.

Eu Preciso de Você | RuggarolOnde histórias criam vida. Descubra agora