Novas Chances

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E voltamos com mais um capítulo crianças. Esse aqui não tem muito do Pietro com a Kyra, mas ainda assim é um capítulo importante, já que é a primeira vez que a Kyra tem uma conversa real com alguém e se abre de verdade sobre seu passado, por isso escolhi a música Older, de Sasha Sloan.

Enfim, boa leitura.


E amar é difícil, nem sempre funciona

Você apenas tenta o seu melhor para não se machucar

Eu costumava ficar brava, mas agora eu sei

Às vezes é melhor deixar alguém ir

Só não tinha caído a ficha ainda

Quanto mais velha fico


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Pietro estava na sala de convívio dos Vingadores, jogado no sofá e seus olhos fixos no teto. Kyra mexia com ele, os anos que ficaram longe um do outro não foram o suficiente para mudar nada dentro dele. E pelos olhares que ela lhe deu quando ele a segurou no elevador, o loiro tinha certeza que dentro dela as coisas também não tinham mudado.

Seus pensamentos estavam espalhados pelo ar até que o som da porta do elevador se abrindo chamou sua atenção. Levantou a cabeça e viu uma cena no mínimo inesperada. Steve saiu do elevador, seguido por Natasha e Kyra. Seu olhar encontrou com o da loira quase que imediatamente, e o que o surpreendeu é que os olhos azuis não estavam frios, estavam neutros.

—Kyra? — o loiro perguntou, realmente não acreditava que ela estava ali.

O velocista em questão de segundos se levantou e parou diante da loira, que não se moveu. Os dois ficaram parados por alguns segundos, um em frente ao outro, se encarando em completo silencio. O loiro analisava o olhar dela, não estava duro ou frio, estava calmo, aberto, quase convidativo.

—Kyra decidiu nos ajudar com o nosso problema com a H.I.D.R.A, ela vai ficar aqui por um tempo — Rogers contou ao Maximoff, mas os olhos dele não deixaram os da loira em nenhum momento.

—Vou ficar só até essa situação ser resolvida — Kyra esclareceu — e não vou ajudar em nenhuma missão além dessa.

Os três membros da equipe concordaram com a cabeça.

—Nat, pode mostrar para ela o quarto onde vai ficar? — o Capitão pediu.

—Eu posso mostrar — Pietro sugeriu, uma leve animação em seu tom de voz.

Romanoff riu do comportamento do loiro. O velocista era uma pessoa elétrica por natureza, e a espiã já tinha notado isso, mas nunca o tinha visto tão ansioso ou animado assim. Era quase bobo.

I Still Love You | Pietro MaximoffOnde histórias criam vida. Descubra agora