Dor...
Aperto no peito, dificuldade em respirar, o coração acelera ou do nada quase pára....
Olá como estás ansiedade, como estás sentimento que parece que faz o coração parar de bombear, parece que faz o sangue deixar de correr nas veias que percorrem o meu corpo..
Dor....
Essa grande e pura sensação que rasga o aperto que sinto no peito e faz transbordar todo o sangue que parecia não correr mais...
Rasga mas não se vê, é invisível para o mundo, mas que eu sinto e vejo, cada vez que me olho ao espelho, vejo o sangue a sair do peito, daquele buraco antes feito. Culpa minha eu sei, não tratei dele, não o cuidei...
Solto palavras, numa folha solta e nela mancho com sangue, gota a gota..
Não sei se é qualidade ou defeito, ser a única a vez o o peito deste jeito.
Escrevo palavras, que para o meu do não fazem sentido, mas quando olho e lei, vejo tudo o que foi vivido.
Gota a gota como antes dito, deixo aqui na folha solta, sangue do anjo aflito.
Aflito não por estar a morrer, não isso era tudo o que ele podia querer, aflito sim de dor, porque aquele peito aberto com sangue vermelho vivo, deixou de ter cor, ficado da cor da noite, escuro e cinzento. Tenta pintar de novo da cor que antes tinha, mas percebe que no fim era o cinzento que mantinha.
Cai um anjo assim em terra, molhada e fria, porque no fim de contas ele já nada temia...Anjo caído..