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Chuuya tomava de seu vinho sentado na cama enquanto sentia algo reconfortante com os toques que recebia. Dazai beijava sua nuca e agora seus ombros com um carinho no qual recebia desde o começo da relação, mas que sempre o deixava sem reação.

Dazai beijava os ombros de Chuuya de forma carinhosa enquanto seus dedos acariciavam o braço do ruivo, que estava quieto, como costumava ficar depois de um sexo intenso.

— Está dolorido? Eu busco remédio pra você. – Osamu propôs com a voz baixa, descansando sua cabeça na curvatura do pescoço do menor, envolvendo o mesmo num abraço por trás.

— Você acabou comigo, mas não precisa de remédio. – Comentou rindo baixinho. Nakahara se soltou do abraço e se jogou na cama, deitado de barriga para cima, sentindo seu corpo dolorido.

Osamu sorriu e ficou por cima do menor, segurando em suas mão e acariciando as palmas da mão do ruivo, que corou um pouco, emburrado.

— Você é carinhoso demais, Dazai. Nem parece que me fodeu como uma vadia. – Resmungou revoltado. Amava aquilo, mas não sabia lidar com tanto carinho depois de apanhar.

O maior abriu um sorriso perverso — E você não gostou?

Chuuya se calou e o outro riu baixinho por isso. É claro que tinha amado o jeito que Osamu era na cama. Não era exatamente ego enorme, é só que o moreno tinha uma noção absurda dos gostos de Chuuya e sabia que o ruivo adorava transar consigo.

O de fios morenos começou a beijar o rosto de Chuuya, que estava vermelho e calado. Passou a beijar todo o rosto, o pescoço, os ombros e o tronco, parando na linha V do corpo. Olhou para frente e viu Chuuya nervoso e ansioso, desviando seu olhar e ficando totalmente sem graça com a reação do outro.

Dazai riu baixinho, achando fofo e até surpreendente seu ficante ficar excitado com coisas carinhosas como aquela. Amava descobrir reações novas do corpo de Chuuya.

Não foi agressivo na hora de pagar um boquete para ele, fez um ótimo serviço e sabia disso porque viu que, ao gozar, Chuuya ficou mole e sequer se mexia, exausto.

Dazai sorriu um pouco sádico mas foi obrigado a deixar seus fetiches de lado, abraçando o corpo magro de Chuuya ao seu lado enquanto o mesmo adormecia.

Enquanto acariciavam os fios ruivos e via o homem no qual amava dormindo, seus pensamentos vieram à tona. Amava transar com Chuuya e sair para encontros como faziam, ou só visitarem a casa um do outro e ter uma tarde legal, mas faltava algo.

Uma aliança. Era isso que faltava e sabia que era exatamente o que mais queria.

Como contaria a Chuuya? Não queria ser clichê nem chato, estava sinceramente nervoso e pensava em desistir da ideia de se declarar.

E se perdesse tudo isso? Chuuya mostrou para si um lado que muitos não conhecia. Não só no quesito sexual. Chuuya já admitiu que não levava as pessoas para sua casa mais de duas vezes e que sequer deixava as 'visitas' tocar no Miau.

Bem, Dazai tinha de tudo e mais um pouco. Brincava com o Miau — até alimentava aquele gato! —, ia para a casa dele frequentemente e dormia lá sempre, saía com o ruivo sempre que dava oportunidade e até deu uma volta sozinho com a moto de Chuuya! Era a fucking moto de Chuuya, a moto mais linda que havia visto e o ruivo não deixava ninguém andar nela.

Pensando em tudo isso, estranhamente ficou motivado. Era especial para Chuuya, não era...? Não podia deixar de fazer o que deveria por causa de inseguranças e medo de perder o Chuuya. O ruivo não era do tipo frio que decide as coisas como bem quer quando quer e sabia que se a declaração o incomodasse, eles iam ter uma conversa necessária e resolver o que fazer junto.

jurei a marte, assim nos vênus Onde histórias criam vida. Descubra agora