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Faziam basicamente, dois meses que estavam ficando sério. Osamu esteve esperando um pedido de namoro, mas não teve. Não estava decepcionado porque sabia que viria, só estava preocupado com a demora, será que ele estava sem criatividade?

Mas ele não dava muita bola para esses pensamentos e nem ansiava tanto o pedido, porque praticamente já eram namorados, certo? E ansiar demais pode estragar a surpresa.

Era mais uma tarde normal, se não fosse por Chuuya não ter ido vê-lo em sua casa. Dazai ficou meio tenso, já que Chuuya o visitava praticamente todos os dias, nem que fosse por dez minutos.

Ligou para o ruivo, que foi atendido depois de alguns toques.

— Chuu, você não vem me ver?

— Hm? Ah, desculpa amor, mas eu tô ocupado com trabalho da faculdade. Amanhã eu vou aí pelas cinco e pouco, ok? – Dazai bufou baixinho. — Tenho que desligar, beijos, te amo.

Não era a primeira vez que ele estava ocupado. Entendia que a faculdade dele estava puxado, mas não conseguia não se frustrar por não estar nos braços de quem ama.

Bufando com a chamada ser encerrada, se jogou em sua cama e ligou a televisão, assistindo sua série favorita para passear o tédio.

Enquanto isso, Chuuya estava em seu quarto com uns pincéis e tintas, pintando com o maior cuidado. Se tudo ocorresse bem, tudo estaria pronto ainda naquela madrugada, então dormiria bem e estaria mais livre para passar o tempo com Osamu.

E fazer o que tanto queria.

Continuou trabalhando duro, prestando atenção e cuidado nos mínimos detalhes e foi terminar tudo cerca das uma da madrugada. Mas teve de sair e voltou às três.

No dia seguinte, Chuuya passou o dia todo assistindo Lúcifer enquanto acariciava o Miau em seu colo. Depois de almoçar, ele começou a sua rotina de se arrumar.

Depois de pronto — estava perdidamente lindo, mas ainda não exagerado —, Nakahara pegou sua chave, se despediu de Miau e foi até sua moto depois de trancar as portas e as janelas, vestindo o capacete e subindo a moto.

Ligando ela, ele partiu com calma até Dazai, com o coração a mil por finalmente ver ele direito naquela semana e pela adrenalina de andar de moto.

A sensação de seu peito não poderia ser melhor.

Dazai terminava de passar seu perfume quando ouviu a campainha tocar. Mentalizou que deveria fazer uma cópia de sua chave para ele.

Animado, pegou seu celular e deixou em seu bolso, indo até a porta e abrindo, vendo Chuuya com o capacete na cabeça e um entre seu braço. Sorriu grande. Céus, como amava aquela visão!

— Chuuya! – Fechou a porta atrás de si e foi até ele, que tirou seu capacete para iniciar um beijo. O beijo foi breve, mas tão bom como todos os outros. — Vou processar sua faculdade, eles estão te separando de mim. – Fez seu drama.

Nakahara riu soprado.

— Não se preocupe, fiquei até madrugada para terminar logo. – Entregou a ele o segundo capacete e ambos vestiram novamente. — Sobe aí.

Dazai obedeceu e se sentou atrás dele, agarrando a cintura com firmeza. Não tinha medo porque Chuuya sempre foi ótimo em dirigir motos e, mesmo muitas vezes viajando em alta velocidade, era divertido a adrenalina e o frio na espinha.

— Onde vamos? – Perguntou, eufórico. Dazai amava ir nos restaurantes e lugares que Chuuya o levava!

— Não posso falar, mas é longe. – Sorriu pequeno. — E você vai gostar. — E deu a partida.

jurei a marte, assim nos vênus Onde histórias criam vida. Descubra agora