Capítulo 01:

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No universo dos machos, aprendi que pais que são machos alfas devem ensinar seus filhos a serem machos alfas também. Meu pai era um caminhoneiro, alto, parrudo, peludo, com barriga de cerveja, dotado e cheio de tesão.

Ele me ensinou que machos nasceram para comer bucetas e rabos até encher de leite. Quando eu tinha 13 anos ele me mostrou sua revista de mulheres peladas. Com 15 ele deu alguns DVDs que ele tinha. Quando fiz 18 anos, ele me levou a um puteiro. Ele comeu uma garota de programa em minha frente. Ele era bruto, feroz, parecia um grande animal no cio, e a mulher gemia alto, revirando os olhos de prazer. Quando ele terminou, vi que ele tinha gozado dentro.

– Tá vendo filhão? Nascemos pra inseminar buceta e rabos como esse. – meu pai desceu a mão na bunda da mulher, fazendo a polpa de sua bunda mover-se de forma sexy e provocadora. – Agora vem cá, Victor. Usa minha porra como lubrificante e come ela.

Meu pai era um machão que sempre vivia cheio de tesão. Ele me contou que uma vez deu carona para um "viadinho", palavras dele, e disse que o putinho mamou e aguentou o pauzão dele melhor do que muitas mulheres por aí. Meu pai sempre dizia que o dever de um macho era gozar dentro... Não importa se é dentro de uma mulher ou de um homem beta.

Hoje, eu sou adulto. Um macho alfa também, igual meu coroa, porém sem pelos, pois não gosto muito. Mas com ou sem pelo, um macho alfa dominador sabe o que quer na cama e sabe tratar uma putinha. Existem três coisas que me orgulho de ter herdado do meu pai: Meu membro: um pauzão grande e grosso, com uma glande rechonchuda e bem vermelhinha, e bolas pesadas cheias de leite para inseminar qualquer buraquinho. Segundo, um apetite sexual insaciável. E terceiro, mas não menos importante, ser exibicionista.

Meu pai adorava se exibir. Ele andava pelado ou só de cueca em casa, balançando seu enorme cacete mole, igual um pêndulo de relógio. "É dever do paizão, se exibir e mostrar ao filho toda a beleza e potência da Masculinidade. Mostrar ao filho como ser um macho alfa exibicionista. É em casa que o filhão deve aprender a se tornar um macho de verdade.", era o que ele dizia.

Hoje, ele teria orgulho do homem que me tornei.


. . .


Há um ano, achei a mulher certa. Eu estava querendo uma mulher bonita, inteligente e gostosa, que aguentasse todo o meu pau e todas as socadas brutas sem reclamar. Claro, as garotas de programa sempre pedem pra socar forte, mas logo elas mudam de ideia, meu pau é muito grande e muito grosso para socar com muita brutalidade.

Isso mudou quando conheci Kira, uma linda mulher asiática, super inteligente. Ela foi à única que aguentou mais da metade do meu pau, sem reclamar, mas não me deixou meter até o talo. Ela era enfermeira, fazia plantão com frequência, mas ela me disse que único jeito de relaxar era levar vara com força até ficar com as pernas bambas.

Na terceira foda com ela, Kira me pediu em namoro. Combinamos ter uns dois jantares românticos, para nos conhecermos mais a fundo. Foi no terceiro jantar que ela falou que tinha um filho, Rafael, mais conhecido como Rafinha.

Ele é a cara mãe, cabelo preto, olhos puxadinhos, mas sua cor era parda, levemente escura. Kira me falou que o pai de Rafinha era um baiano de cor forte. Quando conheci o filho da minha namorada, percebi que ele gostou de mim logo de cara. Eu usava um colar com o símbolo de uma série que ele assistia. Eu dei o colar a ele acabamos nos tornando amigos.

– Obrigado! – ele agradeceu pelo colar e sorriu pra mim. – Seja um bom namorado para a minha mãe, tá?

Ele era um garoto de 23 anos, super calmo e estudioso, ele não era de falar muito. A melhor coisa dele, era a mãe que ele tinha. Brincadeira, Hehe. Mas eu não brinco quando digo que estava começando a me apaixonar pela mulher mais linda do mundo.

Não sei o que meu pai iria achar se soubesse que eu estava namorando uma mulher que tinha filho que já estava na faculdade. E logo um filho que não era meu. Mas ele estava morto, e ela me fazia feliz, na vida e na cama.

Já estamos namorando há alguns meses, quando Kira me pediu para morar com ela. Era um grande passo, o filho dela me falou, com poucas palavras, que não havia problema pra ele. Então eu aceitei, já que não era problema para nenhum deles.

Não sei se ele mudou de ideia quando eu passei a transar todas as noites (pelo menos, quando ela não estava de plantão) com Kira, no quarto ao lado. Ela era uma mulher muito fogosa e muito escandalosa.

Até agora ele não havia reclamado. Então, acho que tudo bem.


. . .


Morando com Kira e Rafinha, percebi que ele era um garoto calado e na dele. Não tinha amigos, nem namorada. Ele também não trazia nenhuma garota da idade dele pra casa. O que era estranho pra mim, que na idade dele, quase todo dia levava alguma garota ou mulher pra minha casa. Já até dividi algumas mulheres com meu corou.

Pensei na probabilidade do garoto ser gay, já que ele nunca teve uma presença masculina em casa. O pai, um baiano descarado, abandonou Kira, quando Rafinha ainda era um bebê. Anos depois, Kira já namorou um homem, por alguns meses, até descobrir que ele era gay e só estava interessado no dinheiro dela.

As figuras masculinas que Rafinha teve, eram péssimas. Meu pai já teria levado ele para algum puteiro, se estivesse em meu lugar. Eu não sabia o que fazer... E muito menos o que pensar em relação ao filho da minha namorada.

Será que devo ensinar ele a ser um macho alfa e exibicionista igual a mim? OU será que eu deveria investigar se ele era gay? Ou as duas coisas...?

Eu sentia que tinha que fazer alguma coisa. 

Um dia na praia de nudismo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora