ᴏɴᴇ-sʜᴏᴛ

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O canto da sereia

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O canto da sereia

Que Poseidon era o deus mais temível, arrogante, cruel e de coração frio, todos já sabiam. Seu ódio se estende tanto pelos humanos, até sua própria raça. Ninguém realmente entendia o que se passava na mente dele, mas todos sabiam que coisas boas não eram. Afinal, Poseidon era incapaz de sentir qualquer sentimento bom — ser misericordioso não era de seu perfil. Por conta de ser uma divindade, ele já era um ser perfeito e, por isso, se achava superior a qualquer um.

Nas profundezas do oceano e as tempestades, tormentas e maremotos que ocorriam no mar — que eram provocadas por ele —, Poseidon se lembrava vagamente de uma mulher [alta/média/pequena]. [Nome], uma deusa menor do panteão grego.

Aos olhos de Poseidon, [Nome] era perfeita — mataria quem dissesse que não. Ela sempre foi extrovertida e gentil com todos, não tinha como a odiar.

Entretanto, tinha algo que ninguém sabia. Isso é, Poseidon ficou completamente encantado com a deusa. Casar com alguém que não fosse o deus dos mares estava fora de questão para a [ruiva, morena, loira etc.]. Porém, a mulher ainda não sabia do amor do tirano, mas ela não tinha culpa de não saber, o loiro não conseguia demonstrar seus sentimentos — isso se ele tiver algum.

Poseidon estava a caminho do Olimpo, havia marcado uma reunião com Zeus. Não fazia a mínima ideia do que seria tratado na reunião, e não se importava nem um pouco.

O único motivo de Poseidon ter comparecido a reunião, foi para usar isso como desculpa para assim, talvez, ver a deusa que tanto invade seus pensamentos.

Já que ela era filha de seu irmão, Zeus, muito provável que ela esteja por lá.

[...]

Pov: [Nome] — on.

Eu pulava saltitante pelos enormes corredores do Olimpo. Ouvi dizerem que meu pai terá uma reunião com seus irmãos — Hades e Poseidon —, e que era para eu ficar longe da ala oeste, que era onde ocorreria a reunião.

Zeus tinha receio de me deixar sozinha com Poseidon. O loiro era imprevisível, não dá para saber se ele ficaria com raiva e mataria sua sobrinha por apenas um mau humor seu — infelizmente, foi isso que aconteceu com meu tio, Adamas.

Não sou próxima de Poseidon e nem mesmo de Hades. Até converso um pouco com o imperador do submundo, mas não era nada mais do que um "bom dia" "tudo bem?". É difícil ter qualquer contato com o tirano dos mares, ainda mais quando seu próprio pai não confia nele.

Pov: [Nome] — off.

[...]

Enquanto a pequena deusa de olhos [Cor] andava despreocupada pelos corredores, acabou não percebendo ninguém andando na mesma direção. Ambos esbarraram um no outro, fazendo com que [Nome] batesse no peito do ser. A mulher quase caiu, mas foi segurada pela cintura pelo mais alto/baixo.

— Deveria ter mais cuidado — uma voz grossa e grave se pronunciou, e [Nome] sabia exatamente quem era.

— Lorde Poseidon, sinto muito! — se afastou rapidamente dos braços do deus, e se curvou em respeito.

Poseidon ficou decepcionado com a falta de calor, mas não perdeu a postura e continuou olhando para baixo (sim, ele considerava [Nome] uma pessoa digna de seu olhar, mas por algum motivo, ele estava envergonhado de mais para olhar em seus olhos).

— Está tudo bem, [Nome]. Foi um acidente, sim? — seu nome saindo dos lábios do mais velho fez você se arrepiar.

— Sim... O senhor quer que eu o acompanhe até a reunião? — disse. Bom, seu pai tinha a proibido de ir até lá, mas isso era para ficar longe de Poseidon, e como o indesejado já estava aqui, não tinha o porque não ir até lá.

— Creio que seu pai não me queira perto de você.

— Bem, hm, sim... Mas é apenas bobagem da parte dele — a garota soltou uma risada nervosa — Ele pensa que você fará algo comigo, mas eu duvido que você faça alguma coisa...

Os dois andavam lado a lado até a sala onde ocorreria a reunião. Poseidon, ouvindo o que a garota disse, a olhou pelo canto dos olhos. O deus loiro parou, fazendo com que ela parasse também. Poseidon ficou em sua frente e olhou em seus olhos, o que a deixou assustada e fez com que abaixasse o olhar, já que ele nunca olhara nos olhos de ninguém. O mais alto/baixo se aproximou da [ruiva, morena, loira etc.] e levantou seu queixo com a ponta de seus dedos, a fazendo olhar diretamente para ele. Poseidon se aproximou de seu ouvido.

— Talvez eu faça algo com você — sussurrou no ouvido da mais baixa/alta — É ruim confiar em qualquer um.

— Acredito eu, que você não é qualquer um, lorde Poseidon — murmurou baixo. O loiro sorriu com sua resposta, deixando você em estado de choque novamente.

— Em tão pouco tempo você já me fez ter diversas reações, parece que está me possuindo. Você é o quê? Uma sereia? — disse o deus, fazendo a garota corar.

— 'Lorde Poseidon está tão diferente... Eu gosto dele assim! É tão fofo!' — pensou.

Poseidon levantou sua mão e colocou na cabeça da mulher em sua frente, dando uma leve acariciada no local.

— Tenha um bom dia, sereia.

O tirano ia dar as costas para sair, mas teve seu pulso agarrado por uma mão delicada. Poseidon olhou para trás, encarando a garota. [Nome] puxou o homem em sua frente, dando um beijo em sua bochecha, fazendo-o arregalar os olhos.

— Tenha um bom dia, senhor Poseidon! — disse sorrindo e correndo para longe logo em seguida. Poseidon não pode deixa de sorrir levemente.

— 'Você será minha rainha' — pensou.

𝐎 𝐜𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐬𝐞𝐫𝐞𝐢𝐚 | ᴘᴏsᴇɪᴅᴏɴ x ғ!ʀᴇᴀᴅᴇʀ |Onde histórias criam vida. Descubra agora