Capitulo 1: Still learning

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- Vamos rápido com isso! -Louis disse para Harry, que juntava o dinheiro que tinham acabado de roubar de um posto de gasolina, apenas um aquecimento para ao que viria a acontecer daqui cinco dias.
Tudo estava sendo planejado perfeitamente, nada podia dar errado no maior plano de suas vidas. Qualquer segundo perdido, qualquer digital deixada naquele local poderia estragar tudo e eles não só iriam presos, como perderiam sua faminha de bem sucedidos.

March, 3rd

Harry colocava sua calça preta e seu casaco de mesma cor, enquanto Louis preenchia os bolsos de sua calça skinny com munição da sua Scar-L.
- Eu estou com um bom pressentimento, cara. -Harry disse enquanto sorria entredentes. Louis encarou o chão por alguns segundos e soltou uma risada meio bufada. O garoto saiu pela porta e disse:
- Te vejo em 20 minutos. Não me decepcione.

Harry's POV

Estou na frente do banco de Wells Fargo e as portas automáticas se abrem para mim. Dou uma olhada geral no local. Sem muito movimento. Quando viro para me dirigir ao caixa rápido do banco sinto um impacto contra minhas costas. Surpreso olho para trás e percebo que se trata de uma garota.
- Desculpe -Foi tudo que consegui dizer. Segui caminhando até chegar no caixa. Envio uma mensagem para Louis indicando que agora seria a hora certa de surpreender os poucos seguranças que tomavam conta do lugar. Olho para trás e percebo que a garota que derrubei ainda junta seus papéis e os enfia embaralhados em seu caderno. Ela me encara de volta, então eu desvio o olhar para a porta automática e ela faz o mesmo. Na mesma hora Louis entra com sua Scar-L apontada para cima e a garota se levanta rapidamente e vem na minha direção, enquanto eu caminho na direção oposta a dela e quando chegamos ao mesmo ponto o meu olhar encontra com o dela por alguns segundos e eu sigo em frente para perto de meu comparsa. Ela parece assustada ou surpresa, não sou o tipo de pessoa que sabe decifrar sentimentos por olhares, ainda mais em tão pouco tempo. Saco duas pistolas dos bolsos internos do meu casaco e colo minhas costas nas de Tomlinson. Giramos apontando a arma para cada ser vivo naquele local. Ouço a garota soltar os cadernos no chão novamente, dessa vez sem sair do local ou abaixar para recolhê-los. Solto uma risadinha baixa e maliciosa.
- Eu quero todo o dinheiro desse banco em 4 sacos. -Louis ordena aos que estavam no caixa.- Quanto aos clientes, eu peço que entreguem seus aparelhos celulares para meu amigo cabeludo aqui e subam para o escritório que fica exatamente no segundo andar, primeira sala á esquerda. Ah e quase ia esquecendo: Sejam bem vindos!
Esse cara sabia ser irônico quando queria. Fiz como ele mandou e comecei a recolher os celulares das pessoas que por acaso ali estavam. Cheguei ao local onde tinha visto a garota anônima pela última vez e ela não estava, provavelmente deu um jeito que escapar sem que víssemos durante o discurso de Louis. Safada.
Encaminho as pessoas a escada e dou sinal verde para Louis. Ele recolhe os sacos de dinheiro e ordenou que os caixas subissem com os clientes e aguardassem a tardia chegada da polícia. Ele dispara um tiro para cima e todos se assustam com esse ato, inclusive eu. Chego perto dele e sussurro:
- O que foi isso cara? Ninguém fez nada.
- Apenas uma prévia de comemoração. Agora vem, vamos dar o fora daqui com estilo. - Assim que Louis terminou de falar, um soar estranho foi ouvido por todos. "Policia, pensei"
O sorriso que antes estampava o rosto de Tomlinson, agora se transformará num par de sobrancelhas arqueadas. Seus punhos estavam cerrados e a arma antes guardada agora habitava sua mão de novo. Respirei fundo e o encarei por alguns minutos. O que iríamos fazer agora? O que deu errado?
-Aquela garota! - Pensei alto.
- Que garota? - Louis me interrogava. Silenciei o ambiente por alguns segundos e ele insistia em repetir a pergunta cada vez aumentando seu tom de voz, mais e mais. Busquei pela garota em todo o lugar, meu olhar precisava encontrar o dela novamente. Vejo algo se espremer entre um balcão e uma cadeira giratória. Caminho com uma mistura de raiva e medo dominando minhas ações. Estava fora de mim. Joguei a cadeira para longe e peguei a garota pelos cabelos. Sei que foi um ato bastante antiquado e coloca antiquado nisso, mas eu não ia levar a culpa sozinho. Louis suspira e me chama para perto dele. Ele olha para a garota e fala:
- Já sei como vamos sair daqui. Refém.

Stockholm syndromeOnde histórias criam vida. Descubra agora