𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒

𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 • Formigamento

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Você e alguns amigos estavam num sítio, foram dias bem agitados; já estava chegando o dia de ir embora e todos estavam exaustos.

Você e Victor estavam no quarto, jogando adedanha, enquanto o restante de seus amigos estavam na sala. - Que ficava próxima ao cômodo em que vocês estavam. -

Após um tempo sentada de pernas cruzadas, seu pé formigava com câimbra; fazendo com que você esticasse as pernas na tentativa de melhorar. Você fez uma careta, demonstrando desconforto.

━━ Se eu te falar que vi uma técnica esses dias, para que passe essa sensação de formigamento, você acredita? ━━ Ele disse com os olhos brilhando. Um pouco desconfiada, você une as sobrancelhas. ━━ Eu tô falando sério, S/n.━━ Ele cruzou os braços teimoso.

━━ Tá. E qual é?

━━ Pode deixar que eu mesmo demonstro, se a madame drama permitir, claro. ━━ Você revirou os olhos e colocou a sua perna sob as dele. ━━ Em cima de mim não, né. Estique-as pra frente. ━━ Assim, você fez. Ele se levantou, e com as duas mãos, pegou seu pé direito.

━━ Vê se não demora. ━━ Você alertou. Ele mostrou língua para você, e segurou firme.

━━ Vê se não grita.

━━ Que porra você vai fazer, Victor Augusto? ━━ Assustada, você colocou sua mão sob a dele, com medo do que ele faria.

━━ Brincadeirinha. ━━ Ele sorriu.━━ Tá. Agora é sério. Vou empurrar seu pé, e vai passar a sensação.

Assim que suas mãos grandes empurraram seu pé, um gemido gutural saltou de sua boca.

━━ Augusto! Empurra com mais carinho. ━━ Sua voz arrastada, acompanhada de um gemido incômodo, despertou a curiosidade de seus amigos que estavam na sala.

O que eles devem ter pensado? Você se questionou estática. Isso não pegou bem.

Os garotos que estavam na sala seguravam o riso, no pensamento deles, vocês estavam tendo relações, e não era um ato amigável zombar disso. - Mesmo que eles quisessem muito.

Augusto apertou os lábios tentando segurar uma risada. ━━ Se você puder parar de gemer meu nome, vai ser uma boa também. ━━ Ele disse entre-cortado, tentando ao máximo não gargalhar. Você acertou um tapa estalado no braço dele. ━━ Aí! Não bate que eu gamo em vida.

━━ Idiota!

E novamente, seus amigos escutaram. - Mas dessa vez, ouviram apenas o tapa desferido.

Ele torceu seu pé para o lado direito, fazendo com que uma dor imediata surgisse.

━━ Ai, ai, ai, ai!!!! ━━ Você repetiu, afastando as mãos dele de seu pé ━━ Chega! Estava melhor antes de você colocar suas mãos em meu lindo pezinho.

Ele levantou as mãos em rendição, sorrindo para você. ━━ Eu só estava tentando ajudar, mal agradecida.

Você se levantou da cama, e doeu ainda mais. Ele te observou grunhir de dor, e passou seu braço em volta da cintura dele, e agarrando firmemente seu quadril com a mão esquerda, ele te conduziu pra fora do quarto.

Seus amigos olhavam de uma forma abismada, você e Victor não entendiam o porque daqueles olhares estranhos. Então, apenas se sentaram na sala.

━━ Tarde foi boa em. ━━ Um deles disse pigarreando pra controlar a risada.

━━ Empurra com carinho, Augusto. ━━ Um deles disse com a voz fina, fazendo todos caírem na gargalhada.

As bochechas de Victor ficaram vermelhas, feito tomates maduros. Você apertou os olhos fingindo não estar ali.

━━ Não é isso que estão pensando!! ━━ Victor dizia afobado.

Os garotos apenas ignoraram, eles tinham certeza de que sabiam o que havia acontecido naquele quarto.

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