Capítulo 3

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*Oi gente, eu tinha avisado que publicaria o capítulo 3 na segunda, ou no mais tardar terça feira 18/05, mas a minha ansiedade foi grande e aqui está. Se estiverem gostando da história não deixem de comentar e deixem seu voto. Bjos no coração de cada um(a)


(...)


Eram quatro horas da manhã e Hugo caminhava de um lado ao outro na sala anexa à sala de segurança a aguardar a saída de Fintter e assim que seu advogado sai ele levanta as mãos a encará-lo.

- Eu não fiz nada com a invasora!

Fintter levanta a mão a pedir que se acalme - Vamos subir. - aconselha com ar cansado - Lá conversamos, ok?

Hugo concorda e ambos seguem ao seu apartamento para discutirem o que fariam a seguir.

Após o banho, que certamente não havia ultrapassado 20 minutos, Hugo sai do banheiro e para sua surpresa, a moça não estava mais em seu apartamento. O gerente foi chamado e informado da invasão, e tão logo, mediante a situação delicada, o gerente solicitou a todos os possíveis e até impossíveis funcionários que pudessem dispor de qualquer informação sobre a moça e o ocorrido.

Após algumas horas de discreta, mas exaustiva investigação interna, o gerente volta a se encontrar com Hugo, informando-o que uma moça havia sido identificada pelas imagens registradas pelas câmeras internas, convidando-o a acompanha-lo e certificar se a moça em questão era a mesma que havia invadido seu apartamento, até a sala de segurança.


O gerente autoriza a exibição das imagens que mostra o momento em que a moça se aproveita de um descuido da camareira para entrar no apartamento e prontamente se desculpa, alegando que a camareira era nova no hotel resort, e não fosse a falta de outras três funcionárias, esta novata não estaria em especial neste andar.

O comentário ácido e implicitamente ameaçador de Hugo quanto a sua exposição desencadeou uma revolta íntima no gerente, e este, dissimulando calma e compreensão, seguiu com seu relatório, de que havia demorado a entender como ela havia saído do apartamento, e nesse momento Hugo congela, a assistir na tela de segurança, a mesma moça cujo aroma ainda o assombrava, enrolada tão somente em um lençol, chorando a tremer convulsivamente e encolhida em um corredor que ele desconhecia por alguns minutos.

Mas logo foi informado pelo gerente, agora em tom mais evidente de sarcasmo, que devido às suas investigações, podia supor que a moça havia pedido o jantar e na entrada do funcionário ela havia se aproveitado para evadir pelo corredor de serviço e acrescentou - Sinto, se por nosso descuido, tenhamos exposto a ambos a uma situação, diria, tão delicada...

"O sorriso sarcástico no canto da boca do gerente foi substituído por um fio de sangue e conseguinte inchaço em tons de roxo, provocado por um Sanders enfurecido" e o pior a ser publicado; "Pobre da bela e delicada hóspede, que ao enganar-se de andar, viu-se obrigada a evadir o hotel sem roupas e sem mala"

- Não, Não, e NÃO!


...Sr Sanders, Sr Sanders... Está tudo bem?


- Oi, ah! - ele esfrega os olhos - Acho que tive um pesadelo. Onde estamos? - pergunta para a aeromoça que lhe sorri de volta - Estamos em terra firme, senhor. - ela volta a sorrir ao ajuda-lo com o cinto.

- Acordo de um pesadelo para viver outro! - reclama com irritação, mas ao observar que o olhar da moça perde o brilho, se retifica rapidamente - Não pela sua terra, - nota o nome no crachá - Eveline. Mas pela empreitada que venho assumir aqui, de má vontade, diga-se de passagem.

Olhe em meus olhosOnde histórias criam vida. Descubra agora