o conto dos príncipes

capítulo único

Eles são os mesmos. Meninos despojados, segundos filhos, peças a bordo para serem sacrificadas
Estar de volta a Porto Real pesa dentro de Luceyrs. Este lugar é um fardo por si só, cheio de memórias estranhas, sempre tocados pela morte, mentiras, intrigas. Mais importante, nunca se sentindo em casa e familiar. É uma terra de muitas pessoas com muitas exigências e desejos frustrados, engasgados com poeira e pobreza, mas ávidos por status, reconhecimento e restos de glória. É um lugar superlotado. Não apenas com corpos fedorentos e vozes gritando.
Estar aqui lembra Luke como ele é um deles. Almas presas em uma roda, forçadas a perseguir qualquer legado que esteja em disputa. Não importa se você é um camponês, um açougueiro, uma prostituta ou um príncipe. King's Landing é aquela roda ou uma escada, por favor, e uma vez que você pisa dentro dela você é um rato forçado a resolver os quebra-cabeças de seu labirinto para obter o prêmio. O que não é liberdade. Mas validade e valor.

Jace está pulando de pé, enquanto eles caminham por um pátio de treinamento. Luke pensa brevemente nos pés de um rato, sacudindo-se avidamente para participar de um jogo.

As pernas de Luke se arrastam, em vez disso. Os sons das espadas se chocando e os escudeiros aplaudindo, a cacofonia desse lugar barulhento soa como tamancos em uma roda que foi girada em movimento e Luke sufoca por dentro, tentando correr.

- Parece exatamente o mesmo. Tudo. Eu perdi este lugar. Tudo o que importa, acontece aqui. É o coração do Reino e estamos presos neste lugar terrível e desolado', Jace balbucia, tocando armas espalhadas nas mesas em exibição, para escudeiros se testarem contra inimigos imaginários, nas batalhas que ingenuamente sonham em mudar o destino de . Nunca de morrer em.

Jace o cutuca com um sorriso radiante, esperando uma resposta, Luke supõe, enquanto aponta uma das adagas para ele de brincadeira. O carinho em seu rosto deixa Luke um pouco doente no estômago.

"Eu não sei", ele murmura em resposta, o que ele sente às vezes é um mantra de sua vida. "Sinto falta do cheiro de sal e do oceano. Você mal pode sentir isso aqui. É suor e sujeira aqui principalmente," isso é tudo que ele tem. E é verdade. Seu corpo odeia velejar. Mas ele precisa estar perto do oceano. Talvez seja a mente dele pensando que ele é um Velaryon. Talvez seja tudo o que ele é. Uma criação de expectativas feita de legado de sangue.

- Não seja um pirralho mimado, irmão. É assim que cheira o campo de batalha - Jace responde com um olhar cético.

- Como você sabe como é o cheiro do campo de batalha, irmão? Luke está cansado da idolatria da violência de matar disfarçado sob o pretexto da cavalaria que eles são forçados a ler nos livros históricos sobre suas famílias.

O suor, a sujeira e o sangue é o que ele lembra daquela caverna. Nada além de tragédia e perdas se seguiram e se isso é o que está empunhando uma arma, não importa as razões, não importa a legitimidade disso, ele escolheria o sal e o oceano sobre isso a qualquer momento.

'Eu imagino,' Jace resmunga de volta com seu costumeiro por que você está sendo uma expressão tão chata já que a comoção no campo os distrai de uma conversa e do armamento que eles estavam examinando.

O som das armas se chocando é particularmente feroz. Nem parece um treino. Há intenção e determinação viciosa por trás de cada acerto e quando o círculo em torno dos competidores se espalha, Luke não fica surpreso por ser Criston Cole lá, balançando seu Morningstar como se estivesse em guerra com o mundo inteiro e lutando pela honra e pela justiça sempre.

Um menino que recebe os golpes deve ser um de seus tios. Uma figura alta e magra está se movendo com graça, mas poder. Há precisão de defesa, mas prontidão para atacar fervendo sob a superfície. Cabelos longos e brancos fluem para trás como as asas de um dragão. E ele parece um. Leve em seus pés como um dragão em vôo, mas a força em seu movimento explode com a intenção de destruir, como um dragão cuspindo fogo.