💛Segurando as mãos💕

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Pensaram que não teria né? Ksksksk

Os soldados pararam o carro a mais ou menos 5 quilômetros do exército amarelo e começaram a andar pelas árvores, usavam uma roupa camuflada e Patryck guiava todos evitando as armadilhas e bombas que estavam marcadas no mapa em sua mão
Não demorou muito e já podiam ver o exército, Pat indicou para os soldados onde deveriam ir

-Se não for problema para você, general, eu posso ir com você?

-Claro, eu vou sim com você, sem problemas- Paul concordou e começou a subir a corda que foi arremessada na tubulação. Depois que todos entraram em seu devido duto foram engatinhando pelos dutos, sem fazer barulhos altos, apenas se comunicando bem baixinho pelo fone que existia na orelha de cada soldado
Engatinharam olhando todas as entradas de ar que davam em vários lugares diferente dentro do exército, vários soldados conversavam em uma língua que Patryck não conhecia e Paul entendia muito pouco, porém não focaram nisso apenas foram andando até chegarem no lugar certo
Paul abriu a grade e viu uma enorme sala com várias relíquias, esculturas, quadros, coisas de guerra, coisas cobertas de ouro e até mesmo um tanque. Paul deu espaço para Patryck ver o lugar, ele ficou espantado olhando tudo

-O que precisamos está bem alí- Paul apontou para um lugar que tinha uma cúpula quadrada de vidro e um envelope amarelo com detalhes em vermelho- Vamos lá

Paul amarrou uma corda pelo corpo e prendeu em uma parte de duto e até em Patryck, pedindo para o soldado segurar
O general foi descendo lentamente e parou de pé na frente do vidro, tirou uma faca e uma corda do bolso e fez um círculo perfeito, segurou o vidro cortado para não cair e o colocou no chão, e lentamente começou a enfiar a mão dentro do vidro para pegar o documento. Patryck olhava atento, algo chamou sua atenção, pequenos pontos vermelhos pelo local, a ficha de Pat caiu, sensores! Sensores silenciosos! Já haviam detectado Paul a muito tempo!

-Paul sai daí agora!!- Patryck gritou enquanto dava um puxão na corda do general

-Por que? Está tudo bem, eu consegui pegar o documento!- Quando o general terminou de falar a porta explodiu e passos avançaram até ele, soldados com roupas amarelas avançaram em Paul e barulho de armas sendo carregadas ecoaram pelo ambiente

Patryck agiu rápido, pulou do duto e usando o peso do general, desceu pela corda deslizando, agradeceu por estar de luvas pois se não fosse por elas teria ficado com as mãos em carne viva, ao tocar o chão puxou a corda e alguns soldados perto de Paul caíram

-Vem!!- Pat chamou e o general foi correndo até ele, sem pensar duas vezes o soldado segurou na mão de seu superior e o puxou pelos corredores

-Matem todos!! Aquele líder vermelho não pode vencer!!- Uma voz esganiçada e feminina saia pelas caixas de som no corredor

-Quem é essa??- Pat perguntou
-kkkkk é a líder amarela!- Paul desamarrava as cordas e as jogavam nos soldados atrapalhando eles, a saída estava próxima e Patryck sabia muito bem, tinha estudado aquele mapa e o sabia como a palma de sua mão

-Oh! Isso tira algumas dúvidas minhas- O de cabelo longo pensou alto

-O que??

-Nada! Vamos estamos quase chegando- Patryck apertava a mão de Paul com força para não escapar. Saíram pelas portas do fundo e correram para o meio do mato, os outros soldados já estavam lá e atiraram nos soldados inimigos que saiam pela porta

-Vamos! Já peguei o que precisávamos!- Paul gritou e todos correram para os carros enquanto desviavam de tiros e atiravam de volta. Todos chegaram em seu devido carro e entraram prontos para partir, todos estavam extremamente cansados, correr por 5 quilômetros não era para qualquer um, mesmo soldados era um esforço e tanto, porém isso não impediram eles de darem no pé

-É Patryck, você pode soltar minha mão, não consigo dirigir heh- Paul falou enquanto olhava para o outro, Patryck olhou para as duas mãos e quase teve um treco

-Desculpa general! D-desculpa!- Pat soltou a mão rapidamente e a escondeu no bolso olhando para frente querendo evitar o olhar divertido do general que o encarava de vez e quando ao longo da viagem, o rubor sempre foi presente em todo o trajeto na bochecha do polones

Algo mudou naquele dia, uma sensação boa sempre invadia o peito de Paul quando via Patryck andando por aí ou trocando informações importantes com ele, uma sensação que o deixava enjoado e confuso e mesmo essas sensações parecessem ruins elas eram boas no estômago de Paul, pareciam borboletas

30 dias PaulPatryck/PatryckaPaulOnde histórias criam vida. Descubra agora