Good Lil Boy

Prólogo

Não se sabe quando ou como betas passaram a ser mais raros em sociedade, talvez tenha sido por meio da evolução de mais casais ômegas e alfas, talvez seja pelo genética ou a baixa natalidade de betas e a alta mortalidade deles, ninguém sabe ao certo como essa pequena chave começou a mudar, como começou a influenciar a sociedade quando via um beta ou sabia de um. Era assustador saber que o subgênero mais comum antes, hoje em dia é o que era mais caçado e almejado.
Saber que famílias poderosíssimas não queriam nem saber de um filho ou neto sendo beta, desprezando por completo tal classe, e influenciando tal ato a outros e assim sucessivamente em escala maior.
Pelos olhos poderosos de quem apoiava a causa, betas não tinham muito o que oferecer, não poderiam gerar filhos por não serem férteis, não eram tão inteligentes como os alfas e não eram tão graciosos como os ômegas, era uma questão de estética sem nexo nenhum, mas que na cabeça dessas pessoas, por algum motivo, fazia sentido.
Betas começaram a ser classificados como DNA recessivo, pouquíssimos nascimentos ao ano, catalogados logo depois do nascimento nas maternidades, e discriminados em sociedade.
Vários estudos ao longo dos anos foram feitos na tentativa de entender melhor o que aconteceu, mas nunca chegaram a um resultado concreto. No entanto, em meio a isso, pesquisadores entenderam melhor como o biotipo dos betas havia sido modificado, Mulheres betas não tinham mais o desenvolvimento do útero tendo assim um útero infantil, e os homens tendo uma ausência congênita dos canais diferentes, ou seja, apesar de haver a produção de espermatozóides férteis, não há como eliminá-los, pois o ducto de transporte não existe. Sendo assim, a classe não pode se reproduzir ao menos que venha de nascimento de ômegas e alfas.
E com essa informação, muitas coisas ruins vieram a acontecer com a classe.