Capítulo 22

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Dois meses após o acidente que matou os pais de Gabriel, o menino estava fazendo acompanhamento psicológico e começava a ver os tios como seus novos pais, tudo estava bem para a família Ávila e Pedro e Joana estavam cada vez mais unidos.

— Cheguei, meu grande amor!

— Amor, que bom que chegou! — desceu as escadas com um sorriso no rosto.

— Sei que as crianças estão na escola e por isso adiantei o trabalho para chegar mais cedo e estarmos a sós. — abraçou a amada pela cintura e a beijou.

— Pedro, nós conseguimos!

— Nós... — travou de emoção. — Estamos grávidos?

— Sim, o nosso pacotinho foi concebido naquele chalé.

— Filho. — falou se abaixando e encostando a cabeça na barriga da amada. — Você é um grande presente em nossas vidas e para que tanto você quanto a sua mãe estejam bem eu vou cuidar dos dois.

— Sei que agora preciso me cuidar muito, por mim e pelo nosso bebê e também sei que você dará o melhor de si para cuidar de nós dois, amor. — acariciou a barriga.

— Jo, você não sabe o quanto eu te amo. — beijou a amada e acariciou seu rosto. — Nunca na minha vida eu conheci uma mulher mais incrível que você.

— Assim eu vou ficar sem jeito, amor!

— Só estou dizendo o que sinto, pois você me deu filhos maravilhosos e agora está esperando um bebê fruto desse imenso amor que sentimos um pelo outro.

— Você é o melhor marido que existe.

— Eu tento! — pegou a amada no colo. — E se não tiver problema eu quero fazer amor com você para comemorarmos essa bênção que recebemos e como continuação dessa comemoração eu quero que nós dois saíamos para jantar no seu restaurante favorito.

— Seu celular está tocando.

— Vamos ver do que se trata. — colocou a amada no chão e atendeu a chamada. — Alô.

— "Senhor Ávila?"

— Sou eu!

— "Senhor, o seu filho arrumou problemas na escola."

— Como? Ele não é assim.

— "Pedimos que o senhor ou a senhora Joana venha até o colégio."

— Vou para aí. — desligou.

— O que foi? — perguntou preocupada.

— O Joaquim se meteu em problemas!

— Como que se meteu em problemas? — perguntou incrédula.

— Também não sei!

— Vamos juntos ao colégio.

— Tem certeza? Não quer descansar?

— Amor, o Joca é o nosso filho e se ele está encrencado eu quero saber a razão.

— Está bem, vamos!

Pedro e Joana foram até o colégio dos filhos e ao chegarem lá foram direto para a diretoria onde Joaquim estava sentado de frente para a diretora de cabeça baixa.

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