Capítulo 32

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Era chegado o dia do jogo na escola do caçula de Pedro e Joana, o pequeno jogava com total felicidade sabendo que os pais estavam ali para apoiá-lo, então chegou a hora do intervalo e o menino ao pedir permissão correu até os pais para saber o que eles achavam de seu desempenho no jogo.

— Você está indo super bem, campeão!

— Seu pai tem razão, você está indo muito bem!

— Quero vencer o jogo para vocês.

— O seu esforço em tentar ganhar já nos deixa muito feliz, Pedrinho. — falou Joana toda contente com o desempenho do filho.

— Mesmo assim quero tentar ao máximo vencer esse campeonato.

— Pedro Junior, volte para o campo que o jogo já vai começar! — chamou o treinador.

— Sim, treinador. — disse o menino. — Até daqui a pouco, mamãe e papai! — saiu correndo rumo ao campo.

— Vai lá, campeão!

— Estou com um mau pressentimento, amor.

— Por que, Jo? — perguntou preocupado.

— Não sei, mas sinto que algo vai acontecer.

— Com o nosso pequeno?

— Espero estar errada, mas sim! — levou a mão no peito preocupada.

O jogo seguiu animado, mas ao final da partida, uma bola lançada pelo time perdedor acabou acertando a cabeça de Pedrinho que estava sendo levantado pelo seu time e acabou caindo no chão e batendo a cabeça na trave da goleira.

— FILHO! — gritou Pedro já correndo até ele acompanhado de Joana.

— Pedrinho! — se aproximou do filho em desespero.

— Não encostem nele, pois pode ter ocorrido uma contusão cerebral e os paramédicos de plantão já estão vindo.

— Meu caçulinha, se algo ruim chegar a te acontecer eu não suportarei! — disse Joana com os olhos tomados de lágrimas.

— Calma, meu amor! — abraçou a amada e a afastou do pequeno para que os paramédicos o atendessem.

— Precisamos levá-lo para o hospital imediatamente. — falou um paramédico enquanto o outro o colocava na maca e levantava a mesma. — Com licença. — se retirou com o outro paramédico levando o menino para a ambulância.

— Pedro, o nosso filho! — disse tomada pela preocupação.

— Ele é forte e vai ficar bem! — acariciou os cabelos da amada tentando lhe transmitir calma.

— Precisamos seguir a ambulância.

— Vamos! — amparou a amada para irem até o carro.

Ao chegar no hospital o casal ouviu um paramédico dizer que o filho havia sofrido uma convulsão durante o trajeto e precisaria de cuidados intensivos, então o médico barrou a entrada dos pais do menino.

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