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• Capa por: @szberrusandae
Safira Lee Swan seguia carreira de modelo desde pequena. Ela adorava estar na frente da câmera, mas precisou deixar tal amor de lado para seguir uma carreira estável e que não a prejudi...
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Março ⸺ Abril de 2005
SAFIRA VOLTOU PARA a Itália poucos dias depois de Isabella receber alta. Seu pai pedira que ficasse, no entanto, não podia se afastar do trabalho por um tempo maior, tendo em vista que acabara começar.
Durante sua estadia em Phoenix, e depois em Forks, ela continuou a procurar — pela internet — alguma casa que fosse de seu agrado em Pisa e arredores. Essa tarefa, porém, logo se mostrou difícil, principalmente ao se levar em consideração de que Lee já tinha uma ideia específica de como queria que fosse sua casa.
O primordial era que deveria ser clara e aberta, com muitas janelas para a entrada de luz natural. Preferia que a cozinha fosse separada, com muito espaço de armazenamento e armários brancos. Sala com lareira, essencial, não precisava ter um cômodo separado para jantares, mas se agradaria de algo simples e elegante. Deveria ter, no mínimo, três quartos, e um deles deveria ser suíte para ela mesma. Na casa de seu pai, vivia esquecendo de pegar a roupa antes de se trancar no banheiro — ainda acontecia — e mais de uma vez passara por momentos constrangedores sendo flagrada por Charlie, enrolada apenas em uma toalha e, muitas vezes, com o cabelo molhado pingando pelo piso. Sim, pensou, chega de banheiro separado.
Outro entre os tantos desejos de Safira era ter um pequeno pedacinho de terra. Em Santa Mônica o máximo que conseguira colocar na casa de sua mãe fora um pequeno vasinho de flor na janela da cozinha, e constantemente sentia falta de todo o espaço verde da casa do pai; mesmo que chovesse maior parte do tempo e quase nunca pudesse aproveitá-lo.
E finalmente, após algumas semanas procurando pela casa perfeita, ela a encontrou, e sua felicidade não podia ser maior. Na verdade, era uma mansão, e Safira ficou surpresa por realmente poder comprá-la. Seu valor estava abaixo do mercado, e já viria mobiliada. Era uma verdadeira relíquia que tivera a sorte de fazer uma oferta antes que fosse posta a venda.
O mês de março lentamente deu espaço para abril, e a essa altura Safira já se via sorrindo boba para a casa que, por pelo menos um ano, seria seu lar.
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