A flor da pele

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Eleanor

--...estou assistindo futebol americano, gosta? -- pergunta Alexsander gostosão Christofides, estou olhando fixamente para o rosto dele igual uma vesga olha para o fogo

--Não muito -- respondo sincera, conseguindo desviar minha atenção para o terno e gravata jogados no chão "hum ele era bagunceiro pelo visto"

Ele me olha um pouco surpreso

-- Você não gosta nem um pouco? - pergunta interessado

--Nunca me interessei – afirmo - não sou nem um pouco fã desse esporte, não entendo a fixação das pessoas continuo a falar sem parar, eu e minha boca grande.

Eu estou parada ao lado do sofá quando um garçom entra e Alexsander ordena, isso mesmo ordena para servirem Ouzo uma bebida grega, sento no sofá e aceito a bebida que O Christofides me oferece, mesmo sem gostar de beber tomo um pequeno gole já fazendo uma careta quando o liquido desce queimando em minha garganta.

--Não bebe? Quem sabe um uísque? – pergunta Christofides

--Oh não, eu não bebo frequentemente – nego com a cabeça, "ou seja nunca"

--Pois deveria... ainda é jovem -- fala misterioso sem entrar em mais detalhes, fico intrigada com o que ele disse, mas decido não insistir no assunto, olho para a TV, quando ouço a palavra touchdown e tento agrada-lo um pouco.

-- Olha o ponto, legal não? -- pergunto

--Não foi do meu time – responde Christofides um pouco debochado

--Ah... ham, me descul-pe- pe --falo gaguejando um pouco desconfortável com mais essa mancada, possivelmente eu não irei sobreviver a este "encontro", eu sabia que não ia dar certo, afinal se eu fosse boa atriz eu não teria me formado em contabilidade.

Ele fica em silencio, observando durante algum tempo o jogo, quando aparentemente ele se entedia, se vira me olhando de uma maneira esquisita, ele passa o braço pelos meus ombros me puxando para perto dele, eu chego tão perto que estou quase sentada no colo dele.

--O que você está fazendo--pergunto alarmada, tentando me manter um pouco afastada.

--O que você acha? - responde retoricamente. de maneira bem irônica.

Ele começa a lançar um olhar para a minha boa que me faz cruzar as pernas para disfarçar a umidade que se forma na minha intimidade "meu deus como ele é lindo e cheiroso", os meus mamilos estão visíveis sobre o vestido, tão duros chamando por atenção, eu sabia o que estava acontecendo e não estava gostando nada disso. O meu corpo estava me traindo descaradamente.

-- Você é muito gostosa sabia? - fala Christofides movendo o olhar para o meu decote nada discreto -- Deixa eu te comer hoje? Não vamos esperar pelo casamento – fala segurando em meu quadril com um pouco de força.

Arregalo os olhos diante da pressa e dureza de suas palavras, tínhamos acabado de nos conhecer e ele já queria me ver pelada e me.... que safado!!! Eu só queria saber a que tipo de acordo minha irmã tinha se prestado, eu não tenha ideia de como iria descobrir isso sem entregar a farsa, enquanto eu penso, Christofides aproxima o rosto do meu e quando vejo, já está esmagando minha boca com a sua, começo a sentir vários arrepios pelo meu corpo com esse simples toque.

Alexsander tira os lábios dos meus e fala rouco

-- Abra a boca -- voltando a tomar minha boca, a separando com a língua, explorando todos os cantos, não deixando espaço para pensar e respirar direito, gemo ao sentir o tesão invadindo o meu corpo, não consigo me conte e me aproximo passando uma das minhas pernas por cima das dele e puxo seus cabelos com minhas mãos, a todo momento acariciando a sua língua com a minha em uma dança sensual, quando já estou totalmente entregue, Alexsander se afasta.

Acordo com o Grego - Um contrato os uniu e dele um amor nasceu - RepublicaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora