O primeiro amor, o primeiro beijo, a primeira vez.
Boruto e Sarada viveram tudo isso juntos até que por força do destino acabaram perdendo o contato.
O reencontro aconteceu de forma totalmente inusitada, após seis anos em um reality show, obrigand...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aproveitando-se da distração dos demais, Himawari disparou:
— Ei, primo, depois de quanto tempo que você foi beijar a Sumire mesmo?!
Kawaki tossiu desconcertado com a pergunta, tendo sorte de não engasgar, pois já havia engolido a comida.
Mesmo que ele estivesse acostumado com perguntas mais invasivas vindas de seus colegas de escola, era outro nível de constrangimento um parente levantar suposições sobre ele e a garota que estava sentada justamente ao seu lado naquele instante.
— Não viaja, isso nunca aconteceu.
O moreno respondeu incisivo.
— Poxa, achei que vocês já tinham dado o próximo passo depois de todos aqueles encontros. — Himawari comentou desiludida.
— Hã?!!
Sumire não conseguiu conter sua reação, cobrindo imediatamente a boca com a mão e já sentindo o rosto esquentar.
O moreno espiou a arroxeada com o canto dos olhos rapidamente mudando o olhar para Himawari de forma severa.
— Não teve encontro nenhum. Você tá delirando.
— Ué, mas você não tá saindo com a Sumire todo sábado de manhã? Você sempre comenta alguma coisa sobre ela todo contente no almoço...
A caçula dos Uzumaki revelou enquanto fazia uma cara sapeca.
Kawaki arregalou os olhos e um tom de vermelho passou a invadir as maçãs de seu rosto.
— I-isso não... não tem nada a ver! Sábado de manhã é o meu estágio de auxiliar da bibliotecária. Se eu topei alguma vez com a Sumire, é porque ela também estava fazendo atividade extra ou outra coisa qualquer lá na escola nesse dia!
O moreno se justificou ligeiramente nervoso.
— Então é "sempre" uma "coincidência"... sei...
Himawari comentou um tanto irônica e com um sorriso maroto.
— Sim, coincidência! Você tem que parar de criar fantasias na sua cabeça.
Kawaki reforçou cruzando os braços sobre o peito com seu semblante já livre de qualquer rubor.
— Ai, ai, tudo bem, acho que falei cedo demais.
A caçula replicou um pouco desapontada e direcionou o olhar para Sumire percebendo o quanto a arroxeada estava desconfortável com aquela conversa.
— Desculpa, vou controlar minha boca daqui pra frente.
Himawari concluiu recebendo um olhar de cumplicidade de Sumire que exalou o ar aliviada.
Kawaki observou a interação sutil entre as duas e estalou a língua, desejando que a sessão de momentos constrangedores finalmente tivesse se encerrado.
