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୨ৎ ּ ֶָ֢

Eram pouco mais de 6 horas da manhã, era sexta-feira, e Chaerin estava deitada em sua cama olhando fixamente para o teto pensando se valia a pena ir à escola naquele dia.

Assim como qualquer adolescente do ensino médio, Chaerin detestava ir à escola. Mas naquele dia em específico, a falta de vontade de Chaerin tinha um motivo muito específico.

A escola havia decidido fazer um show de talentos, tal qual os que aparecem em filmes americanos. O “X” da questão era: a vida de Chaerin não era um filme. Quando as apresentações começassem, ela não veria várias pessoas bonitas e talentosas, mas sim veria os alunos de sua escola. Com toda certeza ir às 7:30 da manhã à escola para ver e ouvir adolescentes esquisitos desafinarem não era o que Chaerin queria fazer.

Os pensamentos da Lee foram interrompidos pelo som de notificação que vinha de seu celular. Ao desbloquear a tela, Chaerin pôde visualizar uma mensagem de sua melhor amiga, Bom.

“Vou passar na sua casa pra gente ir juntas pra aula, ok?”

Chaerin suspirou ao terminar de ler, ela sabia que Bom havia mandado essa mensagem com a intenção de deixar claro que Chaerin não ia faltar.

Sem escolha, a jovem levantou-se de sua cama para começar a se arrumar. A loira foi ao banheiro, escovou os dentes, tomou banho, vestiu-se, arrumou seu cabelo, se maquiou e desceu para tomar seu café da manhã.

Já eram 7:07 quando Chaerin ouviu batidas na porta. A garota pegou sua mochila, seu celular e dirigiu-se à porta, abrindo-a logo em seguida. A loira então pode ver Bom parada em frente à mexendo no celular.

— Bom dia — Chaerin falou atraindo a atenção de Bom para si.

— Sua alegria é contagiante.

— Eu tô indo pra escola pra ver um monte de gente cantando como uma taquara rachada e dançando que nem um bonecão de posto, não tem como ficar de bom humor — Lee disse enquanto fechava a porta de sua casa, começando a andar junto com Bom logo em seguida.

As garotas foram andando até a instituição, durante todo o caminho Bom tentou convencer Chaerin de que não seria tão ruim, mas nada que a Park dissesse fazia a loira achar que o dia na escola seria algo diferente de um inferno.

Chegando no local, Chaerin começou a se xingar mentalmente por não ter inventado uma mentira falando que estava doente, que estava morrendo ou algo do tipo.

— Eu deveria ter me matado ontem.

— Você fala isso toda semana. — Bom comentou.

— É porque toda semana eu me arrependo de não ter me matado. — Bom apenas riu da amiga.

A dupla continuou a caminhada até chegarem na sala de aula, onde cada uma se sentou no seu lugar – que ficam um ao lado do outro, no fundo da sala.

— Turma, quem se inscreveu para o show de talentos pode se levantar e ir ao pátio, lá vocês poderão se arrumar para a apresentação e ensaiar — a professora disse pouco depois de adentrar na sala e colocar suas coisas sobre a mesa.

Chaerin apenas observou enquanto 6 alunos de sua turma se levantavam e saiam da sala.

Eu definitivamente devia ter me matado.”

Os três primeiros horários de aula passaram lentamente, coisa que fez Chaerin agradecer mentalmente, já que assim demoraria mais para o inferno – apelido “carinhoso” que ela deu ao tal show de talentos – começar.

Mas é como dizem: alegria de pobre dura pouco, e o tão temido sinal tocou.

— Podem guardar seus materiais e dirigir-se ao pátio — Chaerin apenas choramingou mentalmente enquanto guardava suas coisas na mochila.

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