Capítulo 11

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Eu o amo. Amo muito!

Meu Deus! Quando foi que isso aconteceu? Como esse sentimento desabrochou e cresceu absurdamente dentro de mim? Eu tentei bloquear, negar a princípio...

Depois me permiti mesmo com medo e agora que tenho todas as permissões que eu precisava, esse sentimento tomou uma proporção dentro de mim que não tenho condições de mensurar.

Meu peito tá cheio de amor e as palavras querem sair da minha boca. Mas calma... não assim. Não agora depois da nossa primeira transa. Eu vou esperar um momento especial pra falar pra ele. Mesmo que eu não ouça de volta. Eu gosto de ser sincera nos meus relacionamentos.

"Você está caladinha pequena. Tá tudo bem?" - Murilo pergunta preocupado. Levanto minha cabeça e apoio meu queixo no seu peito. Dou um sorriso que alcança meu olhos.

"Tá tudo bem. Só estava descansando" - respondo e dou um beijo no peito dele. "Eu não esperava que a gente fosse ficar aqui assim... ao ar livre... na beira da piscina. Foi diferente. Mas eu amei!" - digo a ele com sinceridade para ele saber o que estou pensando.

"Não tem risco de alguém chegar. Ninguém pode nos observar. A casa é só nossa não é?" - Murilo pergunta para se certificar.

"Sim, só nossa. Estamos sozinhos." - confirmo a ele.

"Então vamos aproveitar" - Murilo diz e desce as mãos para minha bunda e aperta. Alcança as minhas coxas e as abre me puxando mais pra cima até nossos rostos estarem frente a frente. Jogo meu cabelo para o lado e desço meu rosto acabando com a distância entre nossas bocas. Nossas línguas se procuram e se acariciam dando início a um beijo nada calmo.

Murilo passa as mãos por todo meu corpo mas fixa no meu bumbum e mexe meu quadril me estimulando a continuar sozinha. Já sinto seu membro animado. Eu arfo.
Está ficando muito bom, mas eu gostaria de tomar uma ducha antes de começarmos novamente. Interrompo o beijo já sem ar e sugiro isso a ele.

"Vamos tomar uma bucha? - ele me olha sem entender.
"É só pra eu me refrescar" - explico. Eu não ia dizer que precisava lavar lá embaixo rapidinho. A vergonha...
"Nós podemos continuar de onde paramos lá..." - dou meu melhor sorriso sacana e ele então se anima.

"Então vamos" - ele diz. Me levanto e ele também, logo em seguida.
"Se importa de eu ir na frente? E você poderia pegar mais duas bebidas dessa e me encontrar lá por favor? Essas aí já esquentaram..."
"Claro"- ele diz. "Te encontro lá." - me dá um selinho e sai em direção à cozinha... nu!

Mordo o lábio inferior olhando pra ele de costas, andando e se afastando. Meus olhos se fixam na sua bunda... e que bunda!

É... uma mordida ali ia ser interessante...
Pisco meus olhos e me lembro que tenho que ir ao banheiro. Saio andando depressa em direção ao vestiário. É estranho andar nua pela casa, só estou segura porque ninguém entra se eu não autorizar na portaria.

Entro no vestiário que serve tanto para a área da piscina quanto para a academia localizada logo depois. Corro para o banheiro, faço xixi rapidinho e vou para a ducha. Me lavo nas partes íntimas e então apoio o braço na parede e deixo a água correr pelo meu corpo enquanto penso no sexo delicioso que fizemos agora.

Tinha muito tempo que eu não me entregava pra ninguém. Mais tempo reclusa do que uma mulher sexualmente ativa da minha idade ficaria, mas eu não havia me interessado por ninguém até agora e não saio por aí procurando sexo casual. Nada contra, mas eu fiquei na minha mesmo. É meu jeito de ser.

Até o final eu e você Onde histórias criam vida. Descubra agora