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Giulia M
São Paulo - SP

Juiz tinha liberado o Jorge pra passa uma semana em observação. Seria uma avaliação e pra gente pode ter a experiência família, acabei me mudando um final de semana pra casa.

Hoje era jogo importante seria despedida do tio scarpa.

Odeio palmeiras mas em poucos dias peguei amor a ele juro. Ele todo dia me mandava mensagens positivas dizendo que daria certo, que conseguiríamos a guarda do Jorge.

Já tá pronta pra chorar assim que ele foi substituído a torcida começou a gritar e bater palmas pra ele.

— Não chora amor – Veiga beijou minha bochecha — Ele vai volta pra casa todo mundo sabe.

— Ele vai volta e vai pro corinthians – brinquei mandando língua pra ele que riu — Jorge e titio capa?

— Sim – ele gritou animado — GOLL!!

E não que o scarpa fez mesmo o gol logo depois do grito do Jorge.

Tinha que dizer infelizmente o querido vestiu menino com essa camisa feia.

— Vem vamo pro vestiário – ele pega o Jorge no colo e segura na minha mão.

Gente caminha enquanto ele cumprimenta todo mundo ali parecendo prefeito.

— Giuliazinha – endrick me gritou — Ta bem amor?

— Amor? – Raphael parou de cumprimentar o Luan e olhou sério pro mais novo que riu — Te orienta não pirralho.

— Mi amor – dessa vez foi piquerez — Nem me atendeu ontem.

— Tava trabalhando – fiz bico — Hoje sai correndo pra pega o Jorge e vim pro jogo.

— Nova palmeirense na área – Danilo me gritou — Pode dizer Giulia – mandei dedo pra ele — Grossa demais.

— Pelo amor de Deus cuidado – grito vendo scarpa joga Jorge pra cima — Meu coração veio na boca carai.

— Relaxa Giulia – jogador respondeu — Ele tá com o tio scarpa e ainda acho que ele é meu filho minha cara.

— Cala boca seu feio – nesse momento já tava pegando tênis do pequeno que corria no vestiário — Cuidado com ele pelo amor de Deus.

— Você já tá própria mãe amiga – sara me abraça — Vai ter que deixa ele aproveitar.

Dou risada vendo a cena Raphael e Jorge brincando e logo depois ele mostra o cantinho do vestiário, o pequeno olha tudo atento e faz pose pra uma foto que com total certeza depois, viraria meu papel de parede já que minha vida se resumia nós dois juntinhos agora.

— Mamãe tá babando na gente filho — ele me chama com a mão pra senta ao lado deles — Você nosso baby sabia?

— O que é isso? – ele olha desconfiado — Mamãe e papai?

— Isso aí garoto – nego pro jogador gente nem sabia direito o que iria acontecer — Você nosso menino.

Poderia viver nessa cena pra sempre pelo sorriso que ele deu pra gente.

— Eu te odeio sabia – sussurro pra ele — Eu te odeio por me fazer acredita de novo no amor e me fazer tão feliz.

— Te amo sua malucona – ele beija minha bochecha — Futura família Veiga.

— Te amo sua malucona – ele beija minha bochecha — Futura família  Veiga

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oioi

Deixa em Off | Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora