🥀 > surprise!!!!

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♡ Coloquei a mão na cabeça tentando entender se havia acordado ou aquilo ainda era o sonho.

Peguei o celular desesperada com lágrimas nos olhos.

Respirei fundo ao ver que eram 5:56 da manhã.

Olhei para os lados tentando conter as lágrimas. Decidi ir até a sala, ver se estava tudo bem.

Sai do quarto e vi Alan, sentado no sofá com óculos meia-lua, muito concentrado no mesmo livro: “ os primeiros 1.001 assassinatos ” .

Alan: - Ué, já está acordada? Está tudo bem...?

Balançei a cabeça de forma negativa. Ele jogou o livro na mesa de centro e correu para me abraçar.

Alan: - O que houve?

Não conseguia responder, era difícil segurar o choro e explicar a situação ao mesmo tempo.

Y/n: - Pesadelo... Bem ruim, bem ruim mesmo!

Oscilei na última palavra com a voz fraca. Ele apertou nosso abraço.

Ele ficou quieto por um tempo, até que me afasta para me olhar nos olhos:

Alan: - Y/n... Você precisa dormir. Você tem que trabalhar.

Neguei com a cabeça. Alan deu um longo suspiro.

Alan: - Você realmente não está bem?

Neguei mais uma vez com a cabeça. O maior continuou calado me encarando.

Y/n: - Não quero ir trabalhar.

Ele deu um risinho.

Alan: - Mas você precisa.

Y/n: - O que eu mais quero é mandar meu chefe á merda.

Cruzei os braços, tentando entrar nessa conversa um pouco mais descontraída.

Alan: - Okay... Está melhor?

Sequei os olhos concordando com a cabeça. Ele deu um sorriso e beijou minha cabeça, voltando á se sentar no sofá e pegando seu livro.

Me sentei ao seu lado dando uma olhada no que lia.

Y/n: - O que é...?

Alan: - Bem, é um livro de suspense, que além de ter uma ótima história, fala sobre a mente de psicopatas.

Ele deu de ombros e olhou para mim mais uma vez antes de voltar á ler.

Y/n: - Bem legal...

Olhei a capa do livro.

A capa era composta por uma taça de vinho cheia de sangue, e logo seu título estampado com uma cor prata bem brilhante.

Alan: - Bem...

O garoto iniciou quebrando o silêncio, fazendo com que olhasse para ele um pouco assustada.

Alan: - Eu acho que vou voltar para casa... Sabe?

Ele disse colocando o óculos na cabeça. Alan tem 2 graus de miopia, mas não gosta muito de usar óculos por causa do bulliyng que sofreu na infância, então ele usa lentes de contato.

Y/n: - O que... Já?

Alan: - Mas eu volto logo! Eu juro.

Respirei fundo o encarando.

Alan: - É que a Alana já deve estar nervosa comigo...

Eu fiz uma careta, tentando entender o porquê de tanta preocupação com um homem de 22 anos.

Y/n: - Você tem 22 anos, Alan.

Alan: - E-Eu sei! Mas... Bem, não quero preocuopa-los, ou sei lá. Ah, e eu também estou preocupado com minha sobrinha. Acho que ela sofreu algum acidente na escada da casa da minha irmã.

Ele passou a mão nos cabelos claros mordendo o lábio inferior.

Y/n: - Ah... Entendi. Bem, você é sempre bem-vindo.

Eu dei um sorrisinho. Alan riu.

Alan: - Eu volto logo, eu juro!

Concordei com a cabeça.

Ficamos um bom tempo conversando e lembrando um pouco da nossa infância. Ele insistiu que iria embora hoje, então eu fiz questão de leva-lo até a rodoviária. Convidei John para ir junto.

-- rodoviária 10:32 AM --

Alan estava com um corset preto por cima da sua blusa social, e complementando a vestimenta com uma calça preta e um coturno.

Ele se aproximou de mim me envolvendo em um abraço rápido.

Alan: - Eu volto logo.

Ele disse se inclinando um pouco enquanto segurava um de meus ombros com um sorriso.

John envolveu um de seus braços pelo meus ombros, dando um sorriso largo.

Alan apertou a mão de John e nos o assistimos ir até seu ônibus.

Quando o automóvel sumiu de vista, John me puxou me fazendo ficar de frente para o maior.

Estremeci lembrando do sonho que tive com ele. Respirei fundo tentando controlar meu nervosismo - o que aparentemente não deu muito certo -.

John: - Você está bem?

Y/n: - Estou... Só tive um pesadelo horrível, nada demais...

Menti. Era algo demais, sim! Tanto que começei á tremer e sentir minhas mãos cada vez mais geladas.

Ele segurou meu rosto cuidadosamente.

John: - Agora ninguém pode nos atrapalhar... Não é?

Y/n: - Ei, o Alan não nos atrapalhava!

Ele sorriu balançando a cabeça.

Y/n: - Aliás, no que ele atrapalharia?

John: - É? Eu poderia fazer isso na presença dele?

Y/n: - "isso"?! Isso o qu--

Ele me empurrou contra a parede, segurando meu queixo e me deu um beijo longo.

Eu não sei o que eu faço! Se eu só fico parada ou...

Nos afastamos quando estávamos sem ar. Ele deu um sorriso.

Y/n: - John...!

John: - Vai me dizer que eu podia e só perdi tempo...!

Y/n: - Não... Não é isso! É que... Ah, vamos embora? Tenho que trabalhar daqui á pouco...

John: - Ah, claro... Eu tenho uma surpresinha pra você.

Ele deu um sorriso pegando minha mão. Sua mão estava quente e talvez um pouco suada pelo nervosismo do acontecimento passado.

Saímos da rodoviária e paramos na pracinha na frente de casa.

John: - Tcharaaaam!

Ele me me entregou uma caixa um pouco grande e um buquê de flores lindo! Da minha cor favorita!

Y/n: - Ah, Doe! Que doce da sua parte...

Eu disse enquanto abria a caixa.

Tirei de dentro dela um moletom preto igual ao dele, uma calça jeans larga e um vestido preto curto com um decote muito lindo.

Y/n: - Meu... Deus?! Isso é muito lindo! Obrigada Doe!!

O abracei animada com minhas novas peças de roupa. Ele ficou bem vermelho mas me abraçou de volta com força.

Y/n: - Não saiu muito... Caro?

Olhei para as peças agora um pouco preocupada. Ele riu.

John: - Isso não é nem um terço do que você realmente merece, meu amor.

Eu dei um sorriso e agradeci mais uma vez pelo presente fantástico.

꒷꒥꒷‧₊˚🔪 𝚂𝚃𝙰𝙻𝙺𝙴𝚁!! (John Doe) 🩸‧₊˚꒷꒥꒷Onde histórias criam vida. Descubra agora