Linguagem de sinais

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No dia seguinte,Finn não se sentia muito bem.Ele se sentia vazio.

Ele precisava contar pra alguém sobre como ele se sentia no momento.Depois de uma longa hora sentado em seu quarto.Ele decidiu finalmente contar para sua mãe.

Ela ainda estava brava com ele por ser suspenso.

Crescendo apenas com sua mãe,ele tinha esperanças de que ela o entendesse.

Finn contou tudo que estava em sua mente pra ela,todos os erros que cometeu,sobre Moose e Matt, e como ele sentia como se não tivesse mais amigos.

Ele acabou quebrando em lágrimas e soluços quando contou como se sentia sozinho.

Sua mãe o abraçou,ela sabia que ele não era um garoto sensível, mas apesar de tudo, ainda era humano.

Ele chorou silencioso em seus braços,ela conversou com ele sobre como são os verdadeiros amigos e como ninguém devia pressionar alguém a fazer algo.

Ela acabou por perguntar se ele queria mudar de escola,mas ele negou,não querendo se sentir fraco por causa de algumas pessoas.

Ele contou tudo sobre Robin.

Talvez aprender linguagem de sinais ajudasse.

-Uma vizinha me contou que sabe linguagem de sinais,talvez ela possa te ensinar.-Falou sua mãe.-Pode te ajudar a se comunicar melhor com ele.

-Não,tá tudo bem.-Falou Finn suspirando-Não é como se ele quisesse falar comigo de novo.

-Se você tiver esse tipo de atitude,sim.Mas se você mudar de idéia,me diga.-Disse ela antes de dar um abraço em seu filho.

-Obrigado,Mãe.

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Ele decidiu sair para mais uma volta,indo direto para o parque.No fundo,ele esperava que Arellano ainda estivesse lá.

Ele sentiu seu coração bater forte quando viu o pequeno garoto.Finn se escondeu no mesmo arbusto de antes.

Ele estava alimentando gatos de novo,mas estava fazendo algo em seu caderno também.

Finn foi se aproximando devagar,quando chegou perto,os gatos se assustaram e saíram,fazendo Robin olhar pra cima.

Seus olhos imediatamente se encontraram,Robin arregalou os olhos e se levantou rapidamente.

-Me descul...-Antes que ele pudesse se desculpar,Robin já estava correndo pra longe dele.Ele suspirou e viu que Arellano tinha deixado seu caderno no banco.

Ele pegou o caderno e voltou para casa.

-Mãe,mudei de idéia sobre a aula de linguagem de sinais.

Surdo-RinneyOnde histórias criam vida. Descubra agora