Novos Tempos

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→ sem revisão.

Pov Narradora-

3 anos depois...

Três anos se passaram desde o grande resgate de Thaís.

Dois dias após sua volta, Murilo implorou a morena que o deixasse contratar dois seguranças para fazer a sua escolta e, depois de muito insistir, o homem teve sua vontade realizada.

O termo "melhores amigos" havia saído da frente de ambos, já que depois de cinco meses, resolveram "deixar rolar", o que resultou em um namoro de dois anos e meio. E todo o tempo que lhe entregassem.

Era uma relação construída em uma base solida e forte; o amor.
Era presente desde os toques um no outro, até o almoço que cozinhavam juntos em alguns feriados.
Eles eram jovens e aproveitavam tudo o que tinham para fazer, Murilo mataria quem fosse por Thaís e sabia que sua pequena faria o mesmo por ele.

Hoje era um dia agitado, o homem olhava pela quarta vez a caixinha azul escuro de veludo que guardava um anel de brilhantes reluzente como as águas do mar no brilho da lua.
Emílio e ele repassavam o plano no quiosque perto do teatro em que Thaís estava.

A morena conseguiu chegar ao mundo da fama e, para sua alegria e do namorado, cantora e atriz eram ótimas profissões que a baixinha conseguia conciliar muito bem.

— Vou levar ela pra jantar. — Murilo começa após o garçom se retirar.

— Vai levar ela pra jantar. — Emílio diz.

— Vou levá-la para um motel depois.

— Motel depois.

— Fazer amor com ela.

— Você vai fazer amor com ela. — Essa parte Emílio não queria saber, mas tudo bem.

— Vou levar ela pra casa.

— Vai levar ela pra casa.

— Pedir pra ela pegar uma garrafa de vinho.

— Se embebedar pra tapar o nervosismo. — Tirou sarro da cara do amigo, mas o mesmo estava tão nervoso que nem percebeu.

— Ela vai pegar o vinho e estranhar o bilhete.

— Estranhar o bilhete. — O moreno revirou os olhos. Era a quinta vez que faziam isso em menos de dois dias!

— Vou pedir para ela ler em voz alta, nele vai estar escrito "Minha pequena, você é a luz do meu luar. Aceita me iluminar pelo resto da vida?" — Murilo disse o pedido fazendo uma encenação com as mãos.

— Iluminando da lua, pra vida toda. — Mais desdém.

— Vou me ajoelhar e abrir a caixinha.

— Os padrões para um pedido.

— E começar a rezar para ela aceitar. — Ele olhou para o amigo que o encarava entediado.

— Se ela aceitar?

— Vou comemorar pra caralho e transar novamente. — Não mediu suas palavras, rindo.

— Se ela não aceitar?

O brilho sumiu.

— Eu choro! — Resmungou e deitou a cabeça na mesa.

— Não chora, vocês vão voltar a ser melhores amigos! — Emílio riu baixinho, era óbvio que ela iria aceitar.

Em um canto, um encanto... *CANCELADA*Onde histórias criam vida. Descubra agora