Capítulo 23

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Não tenho muito o que falar, apenas que esse capítulo vai estar um pouco diferente dos demais, pois eu queria mostrar para vocês um pouco da minha evolução. Mas apenas um pouco, não queria mudar muito ─ mas talvez tenha mudado ─ pra não ficar estranho. Queria apenas deixar um pouco mais confortável para vocês.

Queria dizer também que estou dodói, estava com esse capítulo pronto já há alguns dias, mas não deu pra postar pq eu estava dodói. Ainda estou, mas também não queria deixar vocês esperando.

Antes de irmos para o capítulo, queria falar para vocês que o capítulo anterior e este aqui, é pra mostrar pra vocês que nem todo mundo é perfeito e que até o que aparenta ser mais perfeito, erra, pq o ser humano está sujeito a errar.

Obs: Eu apareço neste capítulo, sou a garçonete e irei dar uma ajudinha ao Jimin.

Bom, é só isso! Boa leitura e beijo na bundinha! Eu roxo vocês!
💜

Park Jimin

∆•∆•∆•∆

Eu olhava para o copo de whisky em minha mão completamente perdido. Já nem sei mais quantos já foram, mas eu sei que ainda não estou bêbado.

Balançando o copo em minha mão em movimento circulares, eu tomei o último gole daquela bebida amarga, que já nem era tão amarga assim.

"Signore, chiudiamo." Uma mulher morena, um pouco mais baixa que eu, de cabelos curtos, com alguns piercing no rosto, vestindo um uniforme preto e com algumas tatuagens no corpo, avisou.

Ela não era daqui, tinha traços diferentes.

Eu assenti, mas não sai do lugar. Minutos depois, ela se sentou ao meu lado e encheu dois copos de whisky.

"Me dá só mais dois minutos e eu saio, ok?" Pedi, sem de fato olhar para ela, mal percebendo que não falei em italiano e sim, meu idioma raiz, coreano.

"Eu dispensei a outra garçonete…" começou em um tom de voz gentil após dois minutos de silêncio, atraindo minha atenção por estar falando em meu idioma. "Disse para ela que não precisava se preocupar, eu irei fechar o bar hoje, então ela poderia ir para casa tranquila." Suspirou. "Eu não tenho nada pra fazer em casa, a não ser dormir e eu não estou com nenhum pouco de sono, então você pode ficar por alguns minutos e conversar comigo." Empurrou um dos copos de tequila em minha direção e sorriu.

Eu uni minhas sobrancelhas achando tudo aquilo muito estranho, mas ao mesmo tempo curioso, então eu disse a primeira coisa que me veio na cabeça:

"Você não vai tentar dar em cima de mim, né?" Perguntei. "Se for, eu já vou logo avisando que sou gay, e que não gosto nem um pouco da fruta que você tem entre as pernas."

Ela riu negando com as mãos em frente ao rosto.

"Ah, não, não, não…" negou. "É que eu vi que está um pouco pra baixo e como eu disse, não tenho nada legal para fazer em casa. Achei que seria legal se a gente conversasse."

Apesar das bochechas vermelhas, havia sinceridade em sua fala.

"Você não é daqui, né?" Perguntei curioso.

"Não, eu não sou daqui." Respondeu tomando um gole de sua bebida.

"É brasileira?" Chutei.

Percebi que a peguei de surpresa com o chute quando ela abriu a boca, chocada.

"Sim, como sabe?"

"Quando mais novo eu procurei estudar um pouco sobre cada país." Me virei no balcão para ficar de frente a ela. "Mulheres brasileiras são bem diferentes das demais."

My secretary, Jimin • Jjk+Pjm • MpregOnde histórias criam vida. Descubra agora