Prenda-me a Ti

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- Pequeno aviso antes de iniciar, o simbolo ∆ durante a história, significara mudança de local, narrativa e/ou personagem/ens foco do momento.

- E essa história não possuí um shipp específico, haverá rareships aqui também.

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— Bram, você poderia fechar a sua boca maldita por um segundo? — Chuuya reclamou já irritado, o homem estava o tirando dos nervos.

— Eu deveria reclamar! Fico aqui todo o dia, apenas olhando-o permanecer nessa maldita cadeira.

— Vá dormir e pare de me importunar — Lançou-lhe mais um de seus olhares irritados, que fez Bram revirar os olhos.

— Tire-me daqui então.

— Não.

— Então do que estás a reclamar? Tu me colocastes aqui. Para começo de conversa, esta casa é minha! E você se apossou dela.

— Um meio homem… Bem, vampiro. Não deveria protestar, já que nem ao menos tem corpo para que pudesse cuidar da própria casa — Nakahara finalmente se levantou, cruzando os braços, parado em frente da figura pendurada a parede.

— Você me tira do sério — Bufou, tirando o olhar de Chuuya.

— Você ficará quieto se eu te colocar dentro daquela maldita caixa? — Perguntou após longos segundos de silêncio apenas olhando o homem de fios brancos com o olhar irritado para a parede, e assim que questionado, os seus olhos viraram a ele em um segundo, quase brilhantes.

— Seria um infortúnio se eu ficasse lhe importunando. Não é mesmo? — Sorriu travesso, olhando Chuuya nos olhos com a pouca luz que tinha naquele cômodo.

— Isso é um sim não é? — Suspirou, antes de levar a mão a cruz que pendurava Bram a parede. Chuuya buscou pela vela que iluminava o quarto escuro, e passou pela porta até o longo corredor.

— Leve-me ao caixão do porão, não há barulhos.

— Por que reclamas sobre os barulhos se nem ao menos escuta? Estarás no décimo segundo sono assim que eu fechar a caixa — Murmurou, Bram não disse nada para protestar, o que surpreendeu Nakahara. Eles logo passaram a chegar ao fim do longo corredor, e enquanto andavam, era possível se escutar o som da madeira velha e úmida rangendo, ninguém ficaria surpreso se alguma das tábuas apenas se quebrasse.

— É mais confortável — Após longos momentos de silêncio, Bram voltou no assunto do caixão, fazendo Chuuya revirar os olhos.

— Úmido eu diria — Retrucou.

Quando chegaram ao andar de baixo, Nakahara travou assim que pisou seus pés no último degrau. Seus olhos voaram para a porta, pois o frio da noite passara a envolvê-lo, o que era estranho, pois a casa deveria estar aquecida devido a sua magia, e a porta de entrada, deveria estar trancada. A única forma de sua casa estar agora, gelada, era que alguém havia entrado.

— Parece que temos visitas — Bram se pronunciou, parecendo perceber no mesmo momento que Chuuya.

— Que irritante, vim para o grande palácio do conde drácula para não ser incomodado, e no fim, tenho invasores — Mais uma vez, ele parecia irritado, em passos largos, ele foi até sua porta, batendo-a com força, para que pudesse avisar aos seus "invasores" que ele havia descoberto a presença deles.

— Eu diria que você é hipócrita.

— Cale a boca maldito resto de vampiro — Cuspiu as palavras com ódio, fazendo Bram rir levemente, antes de voltar seu olhar a porta de entrada, agora fechada.

Quatro histórias, um fimOnde histórias criam vida. Descubra agora