Um novo caminho

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Olá amores! Esse é o segundo capítulo  da história, espero que gostem ♥️ não esqueçam de salvar e contar nos comentários oq estão achando. Beijos e boa leitura a todos ✨

   "Eu já não tenho certeza sobre quem sou"           ——————————————————

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   "Eu já não tenho certeza sobre quem sou"
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{Pensamento de S/N}

Ontem, tudo aconteceu ontem!

Levantei-me do chão do porão de minha casa afobada com tal pensamento. Parecia que eu havia acabado de acordar de um pesadelo horrível! Suada, com cabelos bagunçados e totalmente perdida sobre o que ocorreu nas últimas horas, corri para fora e já era dia; pássaros cantavam, o sol brilhava forte e o vento atravessava zumbindo no meu ouvido.

- Quanto tempo dormi?

Pensei isso perguntando a mim mesma. Sem esperar mais se quer um segundo e tropeçando em mim mesma corri para dentro de casa e me deparo com minha mãe e meu pai me esperando na cozinha, sem eu dizer uma só palavra eles me abraçam forte e tocam meu corpo para ver se era eu realmente diante de seus olhos e ver se estava tudo bem.

Mãe:

- Filha! S/N! Como você está? Estávamos preocupados! Mas apesar disso não podíamos entrar no porão, não tínhamos autorização para isso!

Pai:

- Você ficou lá por três dias seguidos, e ficamos agoniados pensando que o pior poderia ter ocorrido!

- Mãe, pai, eu estou bem! Não ser preocupem comigo, mas mal consigo acreditar que fiquei três dias seguidos presa no porão! - disse espantada e continuei - foi muito tranquilo o ritual, logo após quanto eu me concentrei e sungarei em estado de meditação, desmaiei, e acordei somente agora.

Mãe:

- E como você se sente s/n? Algo dói? Tem alguma sensação estranha?

- Olha mãe, sendo bem sincera, eu me sinto diferente sim, é como se eu estivesse quente, totalmente quente por dentro. Ainda não sei o que é e o que aconteceu, mas, é como se agora eu tivesse o poder do mundo em minhas mãos, eu não sinto medo e tenho a impressão que minha sensibilidade aumentou muito! É como se eu sentisse cada átomo presente na matéria, isso é realmente incrível! Mas apesar disso tudo, tenho a impressão que eu estou travada, algo me impede de usar o meu "poder", e eu preciso trabalhar isso já, não sabemos o que vai acontecer daqui pra frente - concluí minha fala e percebi a preocupação nos olhos de meus pais.

- Filha, enquanto você esteve fora muita coisa ocorreu. Os chefes da família decidiram que você ficaria totalmente isolada, longe de nós, longe da cidade e de tudo, até que você aprenda a controlar seus poderes completamente. Eu e seu pai tentamos conversar e impedir essa ideia de Macro (o chefe da família), mas mesmo assim ele não quiz aceitar, nesse exato momento eles já devem estar chegando para te buscar, por favor, nos perdoe - minha mãe termina de falar e abaixa cabeça com lágrimas nos olhos parecendo envergonhada do que acaba de dizer.

- NÃO MÃE, NÃO! Eu não vou embora assim do nada, e vocês como vão ficar? Eu não quero ficar longe de vocês, eles não podem fazer isso comigo, é um absurdo! Agora que eu tenho o poder entregue pelo grande monge eles deveriam me obedecer e não acontecer o contrário!

Pai:

- Por favor minha filha, vá, não cause problemas para mim ou para sua mãe, será o melhor para nós todos e você estará em boas mãos.

Após cada palavra que saia da boca de meu pai lembrei completamente tudo que o líder da nossa família fazia com eles. O medo, as desculpas, os abusos de poder e psicólogo que eram imposto a eles dês de quando eu era apenas uma criança para que eu pudesse treinar, já que dês de quando eu nasci minha família sabia esse poder seria entregue a mim.

Meu coração se apertou e eu comecei a sentir falta de ar, eu estava envolvida pelo ódio e rancor a todos de minha família, como poderia algo tão bonito, um poder tão surpreendente vir de uma família rodeada de abusos? Pensei comigo mesma, e ainda com esses pensamentos em mente escuto um barulho, passos, não de uma, mas de várias pessoas entrando para dentro de casa.

- Vamos S/n, você precisa nos acompanhar - disse Macro, líder superior da família .

- EU NÃO VOU! - respondo-o já com os olhos cheios de lágrimas.

- Sua imbecil! Como ousa responder seu líder?- totalmente nervoso pela minha resposta e tomado pela raiva, Macro sai de onde está parado e me dá um tapa no rosto como sinal de advertência.

- Gostou disso sua inútil? Ninguém nunca levantou a voz comigo e hoje não será diferente! Agora me responda, porquê você não ir?

- Meus, meus pais, eu não quero deixar eles, eu os amo! - respondo chorando e sentada no chão pelo tapa que Macro havia acabado de me dar e eu ter caído no chão.

- Ah, claro, os seus pais, como eles são inúteis! Você não percebe que agora você está acima deles? Você se tornou um deus praticamente, já é de maior, e ainda quer ficar choramingando para o papai e a mamãe? MATE-OS!

Assim, logo após a ordem dada, os seguranças da família miram uma arma e atira nos meus pais até que eles estejam caídos já no chão mortos e rodeados por uma poça de sangue.

- NÃO! NÃOOOO! MAMÃE, PAPAI, NÃO!!!

A raiva, a tristeza, a angústia e o ódio tomam conta de mim, eu estava naquele exato momento desejando a morte de todos da minha própria família, eu não queria nenhum, exatamente nenhum membro da família continuasse vivo. Comecei a sentir um fogo, uma ardência em meu peito que se expandia a cada segundo, até que eu me rendi ao fogo, aquela sensação urgência em fazer algo; por um impulso eu já me vi na frente de Macro e todos os seus seguranças e os que ali estavam presentes, em uma velocidade  impressionante e com os olhos cheio por desejo de vingança e ódio, eu toquei em cada um deles e apenas o que eu pude ver foram olhos arregalados e amedrontados ao ver cada um se tornar apenas pó, apenas e simplesmente um nada. Parando no meio da casa e voltando a consciência, percebi o que havia acabado de fazer, eu simplesmente havia matado toda a minha família e os únicos q estavam ali era somente minha mãe, meu pai e eu, todos haviam sumido como se nunca tivessem existido, tomada pela dor, repulsa e medo, me jogo no chão abraçando meus pais deitados no chão e sujando com o sangue das pessoas que apesar de não conseguirem me defender de um líder estúpido e eu não ter conseguido passar o tempo que eu queria com eles devido ao treinamento que tinha dês de criança, eram as pessoas que eu mais amava, eram aqueles que me trouxe ao mundo e que por mais que as vezes nós discutíamos, eu jamais gostaria de os ver mortos.
                                           ...

Agora, sozinha e sem ninguém para me ajudar, eu estou partindo, eu simplesmente não consigo viver em um lugar que irá me atormentar pelo resto da minha vida, eu preciso de novos rumos, um novo caminho. Apesar da culpa que vive dentro de mim, eu preciso recomeçar, não há nada mais que eu possa fazer a não ser achar um lugar que possa me aceitar para que eu possa e estudar, treinar e me desenvolver, e fazer pelo mundo a vontade do grande monge, proteger os inocentes, exorcizar as maldições que tiver pelo caminho. Dentro da minha família havia boatos que existiam outras pessoas que trabalhavam fazendo isso, exorcizando maldições e que havia uma base deles em Tóquio, nunca os conheci, mas acredito que de fato existam, então creio que essa será a minha única esperança.

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