Capítulo 2

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Estou a exatas 1 hora e 16 minutos nessa reunião que meu pai fez questão que participasse, respiro fundo voltando a batucar com minha caneta na mesa contando os segundos em minha mente enquanto escuto os homens ao meu lado conversando sobre o quanto esse contrato será promissor para a Reese's.

1 hora e 17 minutos...

- O que acha, Ryan?

Levanto meus olhos na mesma hora na direção do meu pai e vejo quando ele mexe suas sobrancelhas esperando por uma resposta minha, dou de ombros.

- Acho que pode dar certo...

Digo a verdade e logo o vejo cerrando os olhos para mim.

- Acho que a melhor forma de conseguimos ampliar ainda mais a Reese's é investindo em pedras de alto padrão. – Digo o que realmente penso. – Talvez não tenhamos tantos clientes no início por sermos mais caros que as outras empresas, mas acredito que ganharíamos na qualidade.

Vejo quando todas as cabeças olham em minha direção e meu pai assente com um pequeno sorriso nos lábios.

- O herdeiro... – Um deles diz e abaixo minha cabeça na mesma hora.

- Reunião encerrada. – Meu pai anuncia e todos os homens começam a se movimentar e faço o mesmo. – Você fica...

O encaro e vejo quando ele faz um movimento com a sua mão de que quer que volte a me sentar e me jogo contra a cadeira enquanto os outros homens saem da sala de reunião e fico apenas encarando meu pai que retribui o olhar.

Até que a sala fica em um completo silencio e sei que estamos sozinhos.

- Filho... – Meu pai coloca seus cotovelos em cima da mesa passando as suas mãos pelos seus cabelos parecendo nervoso. – Ryan, a empresa é mais que apenas as pedras...

- Gosto delas...

- Eu também. – Ele responde olhando nos meus olhos. – Mas você é meu único herdeiro, e precisa aprender a gostar disso também...

Ele joga um dos mil contratos em sua frente em minha direção, o pego em minhas mãos e bufo quando vejo escrito:

CONTRATO DE AQUISIÇÃO.

Volto a encarar o meu pai.

- Ryan você quer isso? Quer ser CEO desta empresa?

- Quero. – Respondo sem precisar pensar. – A Reese's é importante para mim, pai...

- Mas então...

- Me sinto sufocado... – Respondo me pondo de pé. – Sinto como se... Se....

Solto fortemente o ar e nego com a cabeça.

- Se o que? – Charles me pergunta.

Como se ele e a mamãe tivessem a porra de um futuro desenhado para mim, como se minhas vontades não importassem...

Amando Ryan ReeseOnde histórias criam vida. Descubra agora