Capítulo 3

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Vejo quando ela entra pelas portas da escada e começa a andar em sua direção

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Vejo quando ela entra pelas portas da escada e começa a andar em sua direção...

- Ryan... – Escuto meu pai me chamando e o ignoro. – RYAN REESE...

Paro o olhando e vejo quando ele aponta com a cabeça para o seu escritório e solto fortemente o ar olhando novamente para a escada.

- Qual erro você achou, filho?

Olho para o contrato em minhas mãos e respiro fundo, volto a olhar para a porta das escadas e logo encaro o meu pai que arqueia uma de suas sobrancelhas para mim, reparo em Mary que ainda me olha assustada e a vejo abaixa sua cabeça quando nossos olhos se encontram...

E odeio esse efeito que apenas um sobrenome pode causar nas pessoas.

Começo a caminhar em direção a sala do meu pai e reparo quando Mary se afasta nos deixando sozinhos, jogo o contrato em suas mãos e o olho nos seus olhos.

- Cláusula 5. – Afirmo. – O cálculo está errado, é um prejuízo e tanto.

Meu pai abre o contrato o lendo durante alguns segundos e logo volta a me encarar assentindo.

- Vamos conversar sobre...

- Não...

Digo voltando a olhar para a escada e reparo meu pai olhando para o mesmo lugar que eu.

- Quem é a menina? – Pergunta-me e volto a o olhar. - Dá sua escola?

Começo a andar em direção as escadas e consigo o escutar me chamando muitas vezes e apenas decido o ignorar, abro a porta e logo começo a descer a escada correndo enquanto minha cabeça berra com aquele sorriso, seus olhos azuis fixos nos meus e seus cabelos loiros angelicais desenhando os traços do seu rosto...

Ágata Werneck...

Minha Ágata.

Abro a porta saindo na recepção do primeiro andar ofegante enquanto olho para os lados desesperado a procurando, e nem sinal de que ela esteve aqui passo pelas portas giratórias e reparo em algumas pessoas olhando em minha direção, ando até a porta principal e a abro olhando para todos os lados e nada dela...

- Sr. Reese...

Odeio quando me chamam assim, pelo amor de Deus tenho 18 anos.

Viro-me olhando para um dos seguranças que me observa com atenção.

- Posso te ajudar em alguma coisa? – Pergunto.

- Uma menina loira passou aqui? – Questiono e reparo quando ele franze o cenho. – Baixinha, loira com os cabelos soltos, olhos azuis, linda pra caralho...

- Não reparei, sr...

- ALGUÉM VIU UMA MENINA LOIRA PASSANDO AQUI? – Grito da porta olhando para as pessoas, que negam com a cabeça. – Porra...

Amando Ryan ReeseOnde histórias criam vida. Descubra agora