o namorado do popular

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h w a n g h y u n j i n

A semana se passou de forma bem rápida. Na quarta-feira, um dia após minha sogra chegar eu fui lá falar com ela, e confesso que não esperava ser recebido com abraços, mas também não esperava ser recebido daquela forma.

Estalei os dedos das mãos e puxei o ar devagar, respirando bem fundo, antes de ir até à porta de madeira. Havia escolhido esse momento pois Felix estava na escola e eu queria já estar acertado com minha sogra quando ele chegasse. Mordi meu lábio inferior levemente e dei três batidas na porta, esperando minha sogra aparecer, o que não demorou a acontecer. Meu sangue gelou e meu estômago embrulhou quando a mulher de cabelos castanhos e um avental amarelo apareceu na porta, na minha frente.

- Er... olá sogri... - E foi isso, ela nem me deixou terminar de falar e já foi logo fechando a porta na minha cara, me deixando incrédulo. - Sogrinha. - Chamei baixo. - Abre a porta aí. - Peço baixo e logo ouço um barulho, mais parecido com um resmungo.

- Pare de perturbar. - Ela reclamou do outro lado e eu ri baixo.

- Sogrinha, temos que conversar, você não acha? - Indago de volta.

- Não, pare de me perturbar! - Ela diz um pouco mais alto, me viro de costas e apoio minhas costas na armação da porta.

- Sabe sogrinha, eu conversei com seu filho. - Falo como quem não quer nada e recebo apenas o silêncio em troca. - E após uma conversa longa, chegamos a uma conclusão... - Paro de falar para deixar ela curiosa e vejo que funciona como eu queria.

- Que conclusão? - Ela questiona, e pelo tom de voz posso perceber que ela está próxima da porta. - Eu acho que já sei a conclusão de vocês. - Ela diz e enfim abre a porta, me viro e a olho, dando um sorrisinho ladino.

- Sabe é? - Questiono de forma meio sacana e a mais velha que estava com uma colher de plástico não pensou duas vezes antes de me acertar com a colher.

- Você é um enxerido, que pelos vistos vou ter que aturar por muito tempo. - Diz toda implicante e eu não consigo segurar o riso. - Já chega chamando de sogrinha, garoto abusado. - Reclama entrando e deixando a porta aberta para mim, entro todo sorridente e deixo minhas coisas na sala mesmo.

- Pois é, seu filho e eu estamos juntos novamente, e isso significa que você terá que me aturar por muito tempo. - Respondi segurando o riso, e em resposta recebi outra colherada. - Ai, parei! - Digo passando a mão pelo meu braço, local onde fui atingido por ela.

- Olha Hwang, ele me contou tudo o que rolou, e confesso que não esperava saber aquilo, sobre Momo e você...

- Em minha defesa foi ela que me beijou, totalmente à força, nunca fiz nada com ela. - Me defendo enquanto acompanho a mais velha para a cozinha, onde vejo ela ir mexer umas panelas que estão no fogo, enquanto me escoro na parede. - Juro para você, eu amo o Felix, somente ele, não desejo mais ninguém, não quero mais ninguém, e aquela garota, ela armou tudo. - Digo e logo a mais velha me olha.