Juntei os espinhos que me machucam
Formei uma grande barreira com rosas banhadas de sangue que insistiam em sair de minha boca
Podei as rosas do meu grande mar para complemento
Fiz um riu
Como aqueles dos desenhos com jacarés para proteção
Porém meu tio era de sangue
Meus jacarés eram meus próprios sentimentos
Fiz uma fonte de força eterna com minhas lágrimas
Fiz alvos com as fotos de meus inimigos
Fiz dardos com minhas provações
Flechas com ódio
Plantei a grama da auto aceitação
Arranquei as flores que me matavam lentamente e fiz um belo jardim
As paredes eram feitas da mais pura determinação
Os monstros que rondavam minha cabeça
Aqueles que eu mesma criei
Foram aprisionados na torre mais alto
Se eu não tenho ninguém para me curar
Serei minha própria cura
As nuvens vendo a movimentação se irritaram
Dando espaço para o sol
Eu me coroei rainha
Rainha de mim
Rainha dos meus sentimentos e medos
Também me coloquei como chefe da guarda real
Pois eu mesma posso me proteger
Nomeei o grande herói de minha nação
E adivinha...
Sou eu de novo
Eu derrotei meus monstros sozinha
Passe pelos espinhos e mar de sangue
Eu fundei minha própria cidade
E minha cidade no meio do nada não pode ser derrubada
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a doença das flores (Finalizado)
PoesiaA doença das flores é quando uma pessoa é apaixonada intensamente por outras, mas seu amor não é correspondido, então flores começam a surgir, e a pessoa lentamente morre...