O jogo da morte (Pânico).

O final de tudo? Ou só, mais um começo?

Quando eles finalmente conseguem tirar a máscara do assassino e revelam sua identidade, eu fico em choque, pois, eu não esperava isso tudo, estava paralisado, a pessoa que matou Sharon e o pai de Amélia...era Lea.
Todos os vizinhos ficam surpresos pelo assassino ser uma mulher.
A polícia chega e prende Lea na cena do crime, a ambulância chega e pega Eddie que levou uma facada das costas e estava inconsciente.
Bom, 4 horas depois a cidade toda estava sabendo do acontecimento e então eu fui para a delegacia falar com lea, já que minha mãe ainda não tinha chegado.

Parte ll

(Visão do assassino)

Eu não podia acreditar que tinha sido pego, não esperava por isso. Sei que vocês devem estar me achando o mais burro o possível, mas tenho uma carta na manga.

Essa pessoa ficou cara a cara comigo, lutou comigo, viu o meu rosto, quer dizer, o rosto de Lea, eu estava pronto para fazer o meu depoimento. Depois dos assassinatos eu só havia cometido um que foi matar o pai de Amélia e foi a mando do meu parceiro que já era de se esperar. Ele está manipulando todo mundo para conseguir o sucesso que EU MEREÇO! EU QUE ARQUITETEI TUDO, EU QUE DEI A IDEIA E ELE ROUBOU DE MIM! Eu não acreditava nisso, estava tendo uma crise de raiva e aí me avisam que tenho visita.
Quando chego na sala...Dylan está lá... cara a cara comigo eu não sabia o que fazer, pois eu (Yuri) estava no controle não Lea.. Eu não conhecia nada sobre ele, então ele achava que Lea estava lá, mas não era ela.

Ele pergunta:

- por que fazer tudo isso Lea? Por que você fez isso?a sharon?o pai da Amélia? Para quê?

Olho para ele e respondo:

- Nem parece que a Lea te contou a 1 ano não é, Dylan? Você é a pessoa que mais sabe sobre mim. Lea te contou tudo e você não deu a mínima! Seu escroto egoísta Lea não merece você.

Parte final

O verão de 1989

Lea e eu estávamos muito próximos e eu percebia que ela estava estranha desde o início das aulas, ela se afastou de todo mundo.
Naquele dia a gente ia sair cedo e ela me chamou para passar o resto da tarde na casa dela, estava muito feliz, pois tinha me assumido para eles a pouco tempo e tinha saído tudo como eu imaginei...eles me aceitaram e me apoiaram.

Chegando na casa de Lea eu percebi ela ficando estranha, tipo mudou o olhar e tudo mais o jeito de andar de falar, eu achei estranho, mas tava tudo bem.
Ela me deu um copo de suco e biscoitos e a gente se sentou no sofá.
Lea estava estranha, mas logo após voltar estava normal de novo, fiquei confuso.
Ela disse que tinha uma coisa muito importante para me contar.

Eu falei:

— Lea, você sabe que pode confiar em mim para tudo, ok? Tudo mesmo! Pode contar amiga, eu amo você  e sempre vou te apoiar.

Ela sorriu para mim e completou:

— Eu também vou sempre te apoiar, dylan.

Ela olha para os lados e fala:

— É que no meu caso é mais complicado, então.. eu, eu não me identifico com nenhum gênero...nem masculino e nem feminino e tenho problema de dupla personalidade.

Fico em choque por que eu esperava uma coisa tipo como:
"Eu sou lesbica" ou "eu sou trans"
Mas isso não.

Ela fala:

— Ele se chama Yuri...ele assume o controle as vezes, faz coisas que eu não gosto e nunca faria.

Eu fico calado em choque por não saber o que falar.

— Ele fez uma coisa muito ruim, não sei como parar com isso, ele assume sem avisar e eu não consigo controlar, estou desesperada e com medo de magoar ou machucar pessoas quando ele estiver no controle.

Eu continuo calado e pensando no que falar..
Até que o telefone toca.
Lea corre para atender.
É minha mãe, me chamando para visitar a vovó que tinha acabado de morrer.
Eu fiquei em choque e comecei a chorar desesperado e corri para pegar minhas coisas.
Depois desse dia as emoções foram tão grandes que eu esqueci de tudo que Lea tinha me falado, bem eu não esqueci, só tentei ignorar por que eu não sabia como ajuda. E desde então nunca mais tinha falado com ela sobre isso.