Um Pouco de Amor

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A noite de Marinette e Chat Noir estava sendo inusitada. Primeiro eles quase se beijaram na varanda de Marinette e agora estavam saindo para um encontro. Uma garota em seu pijama e um super-herói com seu traje e sua máscara.

Por mais improvável que parecesse, as coisas estavam indo bem. Só que então, tudo deu errado ao perceberem que eram um casal tão improvável, que até mesmo André, o sorveteiro dos apaixonados, havia dito que não poderia servir o seu famoso sorvete para eles. Apenas amigos não deveriam tomar o sorvete do amor juntos – já que Marinette deveria amar Adrien Agreste e Chat Noir deveria amar Ladybug, apenas amigos é o que os dois eram para André.

Ambos estavam de costas um para o outro, decepcionados com o desfecho decepcionante do encontro.

— Você estava apaixonada por esse Adrien Agreste? – Chat Noir quebrou o silêncio. Marinette pensou em mentir, mas já era tarde demais para isso.

— Sim. Mas por causa desse amor, eu fazia qualquer coisa. Era muito pesado para carregar. – só de pensar nas burradas que tinha feito pelo seu amor por Adrien, Marinette sentia vontade de se esconder em baixo da cama e nunca mais sair. Passar vergonha era o menor dos problemas. Como Ladybug, ela tinha perdido todos os Miraculous e isso era terrível! – E você, Chat Noir? Você ainda tem sentimentos pela Ladybug?

— Não. Eram muito pesados para carregar. Por causa desse amor, eu fazia qualquer coisa. – Marinette riu sem humor.

— Você sempre terá os seus fãs.

— Eles não seriam mais tão fãs se soubessem quem está por trás da máscara. – Marinette andou até o loiro, que permanecia de costas.

— Eu não me importo que você esteja usando uma máscara. – disse com a voz suave, acomodando-se próxima a ele – Não importa quem esteja por baixo dela.

Chat Noir virou na direção dela, surpreso por ouvir essas palavras. Seu coração palpitava forte e o da garota, não estava diferente.

— Você é tão fã assim?

— Eu sou uma grande, grande fã. – ele sentou de frente para Marinette, queria ver melhor o rosto sereno daquela que amava. E tinha que admitir que a visão de Marinette à luz do luar, só fazia com que ele a desejasse mais.

— Fã do tipo...

— Fã do tipo... Que está pronta para isso. – ela se inclinou, beijando a bochecha dele com delicadeza.

— Ah! Isso? – o herói sorriu.

— Sim. E até mesmo isso. – Marinette beijou a ponta do nariz dele, o que fez com que ele tomasse coragem para beijá-la também.

— Por que não... Isso? – ele depositou um beijo na bochecha dela, próximo à boca. Ambos estavam com o coração ainda mais acelerado no momento em que os olhares se encontraram e por fim, juntaram os lábios em beijo que sabiam ser um beijo apaixonado. Tinham esperado tanto por isso, por serem correspondidos dessa maneira.

Marinette segurou o rosto de Chat Noir, aproveitando o toque dos lábios dele sobre os seus. E então, o herói se afastou e foi quando tudo deu errado de novo.

— Espera! O que está acontecendo com a gente? Isso é muito estranho! Quer dizer... Eu fui impulsivo.

— Não, não! Você foi ótimo.

— Eu sei quem você é, mas você não sabe quem eu sou. – e esse era o grande problema na visão de Adrien, que tinha a máscara e o alter ego para se proteger, enquanto Marinette não tinha nada. – Eu estou tirando vantagem do fato de você ser uma fã.

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