Capítulo XI

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Segurei o xingamento quando Sasuke puxou aquela corda a ponto de me deixar sem ar

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Segurei o xingamento quando Sasuke puxou aquela corda a ponto de me deixar sem ar. Ele devia estar testando se eu morreria fácil sendo sufocado por aquela vestimenta.

— Acha que consegue vestir sozinho da próxima vez?

— Se eu não morrer até lá, certamente. — Sorri falsamente.

— Preste atenção na forma de vestir, foi escolha sua ficar.

— Claro, eu tinha duas opções maravilhosas, morrer lá ou morrer aqui.

Sasuke olhou-me e puxou novamente o cordão que prendia a roupa de couro em meu peito. Ele achou que uma roupa de couro grossa iria me proteger. Bobagens, um humano morre facilmente nas mãos de um vampiro, essa roupa só iria me deixar com calor.

— Vossa alteza, se apertar mais um pouco, morrerei sem ar.

Sasuke terminou o laço e conferiu a gola alta do mesmo material, ele alisou meu pescoço tão suavemente que duvidei se era ele mesmo, porém, esse não era o problema. O problema é que ele estava perto demais, me tocando demais, isso era constrangedor, principalmente porque eu ficava lembrando da noite passada, onde ele me beijou e fez todas aquelas coisas. Me manter indiferente a isso estava me custando muito.

— Juugo vai ficar e garantir sua segurança, ele é um bom soldado e de minha confiança,

— Mas dentro do castelo tem muitos soldados.

— Eles não farão nada por você, servo. 

— Eu sei. — Suspirei desanimado.

— Não sabe. Se os vampiros famintos que estão lá fora entrarem nesse castelo, não sobrará um humano.

— Ainda não acredito que me tirou da minha vida tranquila para morrer desse jeito. Eu fiz algo muito errado na minha vida passada.

— Bem, de todo modo, servo, seja grato por deixar um dos meus homens aqui, para protegê-lo. Outro não faria o mesmo.

Esse bastardo, para começar, outro não me traria para um lugar desses. Maldito vampiro!

— Eu não vou agradecer, a culpa é sua de qualquer forma — resmunguei baixo depois de me afastar.

Sasuke me ignorou e agradeci por isso, claro, sempre era bom quando ele ignorava meus desaforos. 

Puxei aquela roupa tentando ajustar melhor, era muito desconfortável. Meu peito estava todo protegido, além das pernas e braços, no pescoço ela cobria até a metade, era como uma armadura. Eu não sei se isso me protegeria, um vampiro não conseguia morder em meus pontos vitais, mas ele poderia arrancar meus membros mesmo assim.

Que situação.

Pensei muito no que eu deveria fazer, mas achei que essa fosse a melhor saída, eu não queria ser um fardo e atrapalhar o príncipe nessa missão, eu preferia arriscar ficar aqui, talvez os vampiros não invadam, já haviam se passado tantos dias desde que as coisas ficaram caóticas nesse reino, uns dias a mais não farão tanta diferença. Pelo menos é o que imagino.

O servo do príncipe - SasunaruOnde histórias criam vida. Descubra agora