Capítulo XII

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Quando recuperei a consciência, só deu tempo de virar o rosto e colocar toda aquela água para fora. Tossi sem controle até que passasse, meu peito doía e demorou para que meu corpo se acalmasse.

— Ótimo. Não morreu — Ouvi vagamente, a voz de Juugo estava baixa.

A areia embaixo do meu corpo deixou claro que ainda estava vivo, felizmente, sobrevivi àquela loucura. Levantei com dificuldades e olhei ao redor, parecia uma praia deserta e o sol já estava alto.

— Oh, céus, Juugo! — Andei apressado até ele, ele tinha se afastado até encostar em uma rocha. Seus cortes eram fundos, inclusive o do pescoço.

— Está tudo bem, vou me recuperar.

— Mas, ainda está sangrando.

— Estou satisfeito que tenha conseguido te salvar. Nunca decepcionei Sasuke, não seria agora que iria acontecer.

— Quem liga para o príncipe! Você está muito mal. Tem certeza que está se recuperando?

Juugo sorriu.

— Você é o primeiro humano que ousa falar dessa forma sobre ele. Sasuke realmente gosta de você.

— Ele gosta apenas porque aguento seus caprichos.

— Não tenho certeza disso.

Juugo tossiu e cuspiu um pouco de sangue, era a prova que ele não estava bem.

— Beba o meu sangue, assim vai se recuperar mais rápido. — Comecei a desatar os laços daquela roupa de couro.

— Não posso beber seu sangue, Sasuke vai arrancar meu pescoço se souber.

— Ele não vai. Você salvou a minha vida, ele terá que te agradecer por salvar um servo dedicado como eu.

— Você não entende o valor que tem, garoto.

— Não importa. — Terminei de desatar a roupa e ofereci meu pescoço. — Pronto, beba.

— Eu demorei para entender porque Sasuke te trouxe. — Juugo pegou em meu braço e começou a desatar as cordas que prendiam a proteção de couro. — Mas depois de muito observar, entendi. Quando ele me pediu para protegê-lo, aceitei com satisfação, pois vi em seus olhos um pedido sincero e preocupado. Estou feliz por ele.

Juugo tirou a proteção e subiu a manga da minha camisa.

— Não irei morder em cima da marca dele, seria uma afronta. Eu aceito de bom grado o seu sangue, obrigado. — Juugo enfiou as presas em meu pulso e ao contrário da mordida de Sasuke, não senti prazer, apenas dor.

Juugo se alimentou o tanto que achou suficiente, depois apenas lambeu os furinhos e apertou até que parasse de sangrar. Ele suspirou e depois fechou os olhos por um longo momento.

O servo do príncipe - SasunaruOnde histórias criam vida. Descubra agora