Conflitos

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Eu gastei todo o amor que eu guardei
Sempre fomos um jogo perdido
Garoto de cidade pequena em um grande fliperama
Eu me viciei em um jogo perdido
ARCADE - DUNCAN LAURENCE

Eu gastei todo o amor que eu guardei Sempre fomos um jogo perdido Garoto de cidade pequena em um grande fliperama Eu me viciei em um jogo perdido ARCADE - DUNCAN LAURENCE

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Ela estava me beijando.

Lali havia grudado a boca na minha e cedido a todos os turbilhões de sensações que estávamos sentindo nas últimas horas.

Desejo.

Tensão.

Saudade.

O último, ela provavelmente não sentia já que não se lembrava de nada do que vivemos, mas eu lembrava e sentia.

Doía admitir, mas eu sentia.

Falta dos seus beijos, dos seus sorrisos e dela por completo.

Por isso, passei todos os meus pensamentos mais conflituosos para outra parte da minha mente e correspondi ao beijo.

Segurei mais forte sua nuca e entreabri minha boca, sentindo a bagunça que
nossas línguas transformariam aquele contato.

A chuva não parecia atrapalhar e a festa lá dentro parecia ter voltado pelo som da música alta, mas eu não me importei com nada, apenas foquei na sua boca sobre a minha.

Senti o gosto da vodca que havíamos bebido durante o jogo ao sugar a sua língua, e Lalisa solta um gemido baixinho me deixando cada vez mais entregue àquele contato que não deveria acontecer.

Suas mãos que estavam no meu peito percorrem um caminho até o meu pescoço e em seguida são suas unhas que sinto arranhar a minha nuca.

Nosso beijo não para, pelo contrário, com suas mãos na minha nuca sinto a necessidade escorrer em cada toque da sua língua na minha.

Eu não quero que pare.

Mesmo que sinta o sabor claro desse beijo com nossas línguas brigando: desejo, ódio e tensão.

Minha mão percorre o seu corpo com cuidado e persistência, enquanto a outra se perde nos fios dos seus cabelos molhados, ditando o beijo da forma que eu sei que ela gosta.

Ela não mudou.

Sua pele ainda se arrepia, e eu sei que não é da chuva, quando sente minha mão na sua coxa.

Deslizo minha boca pelo seu pescoço apenas para tomarmos um pouco de oxigênio, e enquanto aproveito a pele macia e cheirosa daquela região com beijos e chupões, enfio minha mão dentro da sua saia.

- Jungkook... - murmurou, grogue com o que estava sentindo.

Pressiono meu pau já duro em sua barriga e ela ofega.

Volto a beijá-la, enfiando a minha língua na sua boca e sentindo aquelas sensações ficarem cada vez mais insuportáveis dentro do meu peito. Queria arrastá-la para qualquer lugar daquele canto e sentir todo o seu corpo, matar o que estava sentindo desde que a vi.

BangPink (Jirose/Jinsoo/Liskook/Taennie) 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora