CAPÍTULO 1

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(Ingrid na foto)

Até onde pode ir à obsessão de uma pessoa? Pode ela se livrar desse sentimento? Veremos a seguir. Nos últimos anos, a cidade de Nova York tem se mostrado um lugar tranquilo, um lugar bom de se viver, as pessoas podiam viver suas vidas normalmente, sem nenhuma preocupação, sem medo de acontecer algo de ruim, mas isso acabou mudando em uma certa noite, onde a cidade teve o primeiro crime cometido por alguém desconhecido, alguém ardiloso e muito perigoso, muitos dirão que ele é o verdadeiro vilão da história, mas ao longo do tempo, ele se mostrou além disso.

Esse primeiro crime começou em uma noite chuvosa, e a cidade tem o histórico de chover muito durante a semana. Mas nesse dia foi diferente, foi assustador para a jovem que está cuidando de seu irmão caçula enquanto seus pais não estão em casa, a chuva derrama água sobre a janela da casa, o barulho sobre o teto, mal dá para ouvir alguma coisa do lado de fora, a única coisa que a jovem escutou em casa foi seu celular tocando na sala, em cima da mesa, tocou por alguns minutos, então ela resolve verificar quem é que está ligando.

Tamara: Alô, pois não?

???: Alô.

Tamara: Quer falar com quem?

???: Com o Sr. Baker.

Tamara: Não, ele saiu, só vai voltar depois mais tarde.

???: Que pena, eu sou amigo dele, só queria conversar.

Tamara: Pode conversar comigo se quiser.

???: Sério? Você é quem?

Tamara: Eu sou a filha dele, tô cuidando do meu irmãozinho.

???: Interessante.

Tamara: Desculpa, preciso desligar.

???: Pera aí, não desliga na minha cara...

Tamara: Tá bom, tchau.

A Jovem Tamara conversou com o homem que estava do outro lado da linha, ele pareceu ser uma pessoa amigável, ele também disse ser amigo do Sr. Baker, pai de Tamara, que no momento, não está em casa, ele saiu para um jantar importante e poderá voltar mais tarde. Enquanto isso, Tamara acalma seu irmão bebê que dorme no berço no quarto, o choro do bebê interrompeu o papo dela com o homem que ligou para a residência do Sr. Baker. Mas logo depois, o mesmo homem liga para o celular da jovem que vai imediatamente atender, pensando ser seu pai ligando para saber como está indo com o filho mais novo.

Tamara: Você de novo?

???: Eu falei pra não desligar na minha cara.

Tamara: O que quer, afinal?

???: Conversar, moça.

Tamara: Então liga pra outra pessoa, sei lá.

Ela desliga o celular e ignora o homem que havia ligado novamente para ela, com o intuito de conversar mais um pouco, nada de mais, apenas bater um papo normal e tranquilo, mas Tamara não quis saber mais de conversa, sem hesitar, desligou outra vez na cara do sujeito, que, por sinal, parece estar sem paciência com ela, pelo jeito não gosta de ser ignorado. Então, Tamara ouve o toque de celular, e sem paciência para atender, desconta toda a sua irritação na ligação.

Tamara: Olha aqui, você não nada de bom pra fazer!?

???: Presta atenção, se desligar na minha cara de propósito, eu vou te ferrar feito um porco!

Tamara: Como é? - Assustada.

???: Se você não cooperar, eu vou ter que te machucar, Tamara.

Tamara: Quem é você? E como sabe meu nome?

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