Capitulo 65

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Cadu narrando: 

Vanessa: HAHAHA, mas se não é o protetor de animais indefesos. Aonde vocês pensam que vão? Cadu, parece até que você não me conhece. Por incrível que pareça eu te conheço o suficiente pra saber que você correria atrás de sua amada e chegaria aqui a qualquer momento com vários policiais trouxas que não servem pra absolutamente nada comparado a mim. Então, por favor. Não me dê trabalho de colocar o meu plano em ação, para o seu bem e o bem de todos que estão aqui, principalmente da bonequinha que está no seu colo COLOQUE ELA NO CHÃO AGORA. *pegou uma arma* OU EU ATIRO. 

Até passou pela minha cabeça de colocar a Malu no chão, mas eu estava com 5 policiais não é possível que apenas a Vanessa com 2 seguranças consiga destruir a gente. 

Cadu: Você está tentando me colocar medo? TE CONHEÇO O SUFICIENTE PRA SABER QUE VOCÊ NUNCA ATIROU EM ALGUÉM E ESTÁ SE FAZENDO DE FORTE AQUI, MAS POR DENTRO VOCÊ ESTÁ MORRENDO DE MEDO. 

Vanessa: Medo? Eu? Carlos Eduardo, acorda pra vida. Passamos anos longe, como tem tanta certeza que eu nunca havia pegado em uma arma? As aparências enganam, VOCÊ disse exatamente essa frase no fim do nosso namoro. Não aprendeu ainda? Não me conhece? Deixa de ser trouxa! A Vanessa que você amava no namoro era uma mentirosa. E agora sinto lhe informar: MAS NÃO PRECISO MAIS ENGANAR NINGUÉM. Posso mostrar a verdadeira Vanessa que há dentro de mim. 

Cadu: Só me explica uma coisa: Você tá fazendo isso por que acha que vai me ter de volta? 

Vanessa: Eu não acho. Eu tenho certeza! Quando eu quero uma coisa, eu vou atrás.


Vanessa narrando:

Enquanto eu e os seguranças conversávamos do lado de fora da casa o Helder não parava de olhar pros lados. E eu estava vendo uma movimentação estranha. A rua onde tem essa casa abandonada é DESERTA, pois as pessoas inventaram que essa casa morreu uma senhora e depois disso a casa é amaldiçoada... Enfim, esses bla bla bla de gente tosca sabe? Mas hoje a rua tava muito movimentada, olhei no relógio e era 9:40. **** QUE PARIU. Esqueci que as 9:00 o Cadu chegaria com os policiais. Sai correndo e todos vieram atrás de mim. Acho que foi Deus, por que quando cheguei Cadu tava PASSANDO PELA PORTA com a boneca nos braços. Nossa que ceninha bonita, QUASE CHOREI. Depois de discutir muito com o Cadu fiquei abismada pelo fato de ele ainda ser o mesmo menino idiota e indefeso que acredita em tudo e todos. Ele é muito ingênuo. Garoto babaca! Até que ouvi a Malu falando baixinho: Cadu me coloca no chão, a Vanessa é perigosa. 

É assim que eu gosto, MAS o babaca negou e não colocou ela no chão. E eu estava com a arma apontada pra Malu. Até que um dos policiais falou: "Cadu, coloque-a no chão. " Cadu chegou mais perto do policial, conversaram uns segundos e logo depois ele colocou ela no chão. 

Vanessa: É assim que eu gosto! Fazendo o que eu mando. Seu trouxa! 

Cadu: Se você fosse homem eu já teria enchido sua cara de porrada sua mal comida, mas infelizmente eu não posso. Por que eu não sou covarde. Eu sou homem e tenho palavra! Mas você? Quem é você? Seja mulher! Aprenda a ver a felicidade dos outros. Por que quer tanta a minha infelicidade? Minha felicidade não é ao seu lado. Você não entende isso. E eu que sou trouxa? 

Vanessa: Quer saber? Eu não sou obrigada a ouvir isso. 

Malu estava quietinha observando tudo. Mas eu sei que se eu atirasse na Malu, não precisaria de mais nenhuma palavra pra humilhar o Cadu. Ele ficaria mal o suficiente com o tiro dado na Malu. E eu não pensei duas vezes: Atirei nela.


Cadu narrando: 

Vanessa: Quer saber? Eu não sou obrigada a ouvir isso.

Depois que disse isso, simplesmente atirou. E não atirou em nenhum policial, não atirou em mim. Ela atirou na MALU, a MINHA MALU. Não pode ser. Por favor se isso for um pesadelo me acordem, eu não quero mais viver essa pesadelo. A Malu cara! Malu logo caiu no chão e a Vanessa ficou rindo. Quando vi a Vanessa rindo, não aguentei. Fui pra cima dela com toda a minha raiva. Foi quando vi que tinha dois policiais atrás dela. Resumindo: Prenderiam ela. Pelo menos isso! Dito e feito, a pegaram pelo braço e a levaram para fora da casa, ela ainda insistia: "Eu sou inocente". Vê se pode um ser humano ter sangue frio a ponto de atirar em uma pessoa e ficar gritando: EU SOU INOCENTE. Inocente é o meu ***! Algemaram ela, os dois seguranças e infelizmente o Helder. Que não se queixou de nada, pois ele sabia que ele não estava tão errado. A ambulância já estava lá fora desde a hora que eu mandei radio pros policiais a chamarem. Então foi tudo muito rápido, peguei a Malu que falava coisas sem sentidos e logo depois fechou os olhos. O tiro havia pegado bem em seu peito! Se ela não resistir, eu não sei o que vai ser da minha vida meu Deus. Fui na ambulância com ela e o pai dela que estava muito desesperado. Os policiais foram nos carros deles! O Rodrigo ligou pra tia Helo que ficou desesperada, demos o nome do hospital que iríamos e ela disse que estava indo pra lá. Malu estava desacordada, e eu estava cada vez mais desesperado. Como estávamos em Curitiba, demoramos um pouco a chegar. E isso me preocupava ainda mais! Ela estava em uma maca, quando chegamos no hospital os médicos que estavam dentro da ambulância com a gente tirou ela e foram depressa com ela pra dentro do hospital. Eu e o Rodrigo saímos, fizemos nossa ficha e o medico disse que iria cuidar dela e qualquer noticia avisaria a ela. Sentamos... A Heloisa chegou. Desesperada, chorando. Eu derramei algumas lagrimas, mas queria me manter forte. Perdi minha mãe, agora se Deus o livre perder a Malu eu não vou aguentar.

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