Capítulo 4

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Boa Leitura! 

Ô, menina, não desiste não. Você vai fazer sua história, vai sim. Você vai conhecer o cara que vai entender cada detalhe teu e vai te fazer se pegar sorrindo mesmo sem saber. Vai conhecer aquele cara que faz careta pro espelho quando escovam os dentes juntos, que canta a música de vocês quando toma banho, que te dá um beijo na testa quando vai trabalhar e que te busca na faculdade...

Pedro Rocha.

Rafaelle Conti 

Eu nunca tinha dormido tão bem na minha vida como essa noite, abro meus olhos e vejo que deixei a cortina aberta e por isso posso ver que o céu está nublado. Depois do chá eu simples apaguei e acho que Luigi colocou algum calmante nesse chá, pois eu não acordei durante a noite coisa que faço sempre. Eu sento na cama encostando na cabeceira, pego o celular que Luigi me deu e começo a baixar os aplicativos que eu tinha, mesmo que eu vá usar quase nada. 

Meu pai não pode sonhar com isso, vou ter que arrumar um lugar bem seguro para ele não ver. 

-Rafa? - escuto a voz do Luigi. 

-Pode entrar. - falo e ele abre a porta entrando. 

-Bom dia. - fala com um sorrisinho. - Está com fome? O café já está na mesa. 

-Estou sim... Vou me arrumar, mas minha roupa... 

Ele tira as mãos de trás das costas e lá estava meu vestido, seco. 

-Eu coloquei pra lavar e já está seca. - coloca na cama. 

Ele é gentil né? 

Eu levanto da cama e ficando na ponto do pé beijando seu rosto. 

-Obrigada Lu. - olho pra ele que estava de olhos fechados. - Por ontem e hoje também. 

Ele abre os olhos e sorri. 

-Foi um prazer, Rafa. 

Ele vira as costas e sai do quarto me deixando sozinha, mas o cheiro do seu perfume fica e com um sorriso no rosto vou para o banheiro. Depois de pronta eu e ele tomamos um café, mas ele estava bem agitado e falando no celular nervoso. 

-O que aconteceu? - pergunto a ele quando o mesmo desliga.

-Nada demais... - ele tomo seu suco. - Coisas da máfia. 

-Imagino... - eu termino de tomar meu expresso. - Meu tio já está vindo? 

-Já quer se livrar de mim? - pergunta brincando. 

-Claro que não... Se eu pudesse nem pra casa eu voltava. - respondo ele. 

Ele ri. 

-Ele já está por chegar. - ele segura minha mão que estava em cima da mesa. - Eu amei a noite de ontem, temos que repetir. - eu coro com seu olhar sobre mim. - Você tem noção de como seus olhos são lindos? Porra! 

-Que bom que gosta. - riu sem graça. - Espero que não tenha problemas com meu pai, pois ele certamente já sabe onde estou e com quem. 

Elias - O Infiltrado - Família Monteiro - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora