único.

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Suki: O que tá fazendo?

                                  Tomando banho, e você?

Suki: Porra nenhuma

Calma, tu tá mexendo no celular enquanto toma banho!? Tem merda na cabeça?

                                 Ele não molha, fica suave.

SukiClaro que ficarei suave, é teu celular que vai estragar, não o meuKKKKKKKKKK.

     Tá tão engraçado hoje, né filho da puta

   Tá com o Patati e Patata enfiado no teu cu, é?

SukiTumor e piadas.

Kirishima riu, largando o celular com todo cuidado na prateleira do banheiro para que nenhuma gota respingasse na tela. Voltando a focar no próprio banho, passava com calma o produto sobre a pele, se esfregando com a espuma que formava enquanto tinha uma música assobiando insistentemente na cabeça.

As conversas com o amigo fez com que soltasse um risinho mais uma vez, estando só, ninguém iria julga-lo por isso. Até pensara em mandar uma foto no banho para o loiro, mas possivelmente receberia em troca do mesmo uma selfie dele o mostrando o dedo do meio.

E quando uma ideia perfeita passou despercebida na cabeça do ruivo, era tarde para impedir a si mesmo, visto que tinha um sorriso nos lábios e pela segunda vez tentava se virar com as digitais molhadas no celular.

Arrumou um ângulo que fosse favorável para si, erguendo a câmera de modo que a única parte, em excessão do rosto, fosse vista era a clavícula. Clicou no botão central, sorrindo assim que inicia o vídeo.

— 'Tô me sentindo tão sozinho nesse banho... Eu só queria que o garoto que estivesse vendo esse vídeo viesse tomar um banho comigo. — Propositalmente a voz sai com uma pintada de deboche, as expressões para Eijiro sendo sexys de forma exagerada, o timbre macio que achou servir para irritar Bakugou. E quando ponderou ser suficiente finalizar o vídeo mexendo nos cabelos escorridos e os jogando para trás, o envia para Katsuki, sorrindo em diversão.

Voltou ao banho somente para terminar de lavar os cabelos, porém o som de notificação deixara Kirishima inquieto, fazendo-o secar a ponta dos dedos na toalha e pegar o aparelho, visualizando as novas mensagens.

SukiPuta que me pariu de quatro numa banheira... Tô indo.

                                        Tô te esperando.

Balançando a cabeça em gozação, Eijiro decide parar de gastar água e finalmente lavar os cabelos. Obviamente a última mensagem era zoeira de sua parte, e imaginou que a de Bakugou fosse também, levando em conta o vídeo que fizera por pura brincadeira, então nem se importou em responde-lo de imediato.

Fechou os olhos, sentindo o próprio movimento das mãos acariciar os fios com o cheiro de shampoo, a espuma escorrendo em linhas brancas por seu corpo, desvanecendo na água.

Quando abriu os olhos para pegar o condicionador, um arrepio subiu por sua espinha ao ouvir o som da maçaneta torcendo, e posteriormente, a porta abrindo. Virou o rosto de imediato para o estranho que entrara no seu banheiro, e gelou quando que, visualizou um rosto mais conhecido possível.

Bakugou estava de braços cruzados, uma regata preta que não era suficiente em suportar o peso dos músculos que salientavam no tecido, ainda mais com a posição de braços cruzados, firmando os volumes dos mesmos e peitoral. Eijiro sentira que a alma abandonou seu corpo, pois paralisou onde estava, com fios vermelhos e molhados colados na face e todo corpo nu exposto ao visitante.

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